Morreu hoje, aos 83 anos, Mário Cesariny, o poeta surrealista que adorava o cadáver esquisito, um género de criação poética em que quatro poetas escreviam, apenas sabendo uma parte da temática sobre o que cada um criava. Foi um dos grandes revolucionários na própria língua portuguesa, o poeta que considerava a televisão como assassina da conversa, e por isso são raríssimas as suas aparições. Não aceitava o óbvio e criava a sua poética e também as suas pinturas, na experimentação.
"Dorme, dorme, meu menino
Dorme no Mar dos Sargaços
Que mais vale o mar a pino
Que as serpentes nos meus braços."
Mario Cesariny
26 novembro 2006
Mário Cesariny
Posted by Francisco Rodrigues at 14:25
Labels: cesariny, mario, surrealismo
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