D. Afonso Henriques - Conquistador
Álvaro Cunhal - Artista
Salazar - ditador
Aristides Sousa Mendes - Humanista
Fernando Pessoa - Monstro
Infante D. Henrique - Ciência
D. Joao II - Visionário
Luis de Camões - poeta
Marquês de Pombal - Grande
Vasco da Gama - oportunista
22 janeiro 2007
numa palavra
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7 comentários:
COnfesso-me surpreendido com a palavra escolhida para o Fernando Pessoa..
Génio?
Sem dúvida, genialidade monstruosa, em si e em todos os heterónimos. É para mim um poeta sem igual, único no mundo.
Chico, o visionário é sem dúvida o Infante Dom Henrique. O rei João II, com todo o mérito que possa ter, saltou para o combóio que o Infante pôs a andar, quando toda a realeza/nobreza pensava que a fortuna estava em Marrocos. Aliás, repara que D. João II nasce em 1955, uma altura em que já andávamos por São Tomé e Principe. Em 1443 (12 anos antes) o Infante já tinha recebido uma bula "Rex Regum" do papa, a consagrar as suas ideias expansionistas.
As minhas impressões seriam
D.Afonso Henriques - O Fundador (quem conquistou foram os cruzados)
Álvaro Cunhal - O resistente.
António Oliveira Salazar - O ditador
Aristides Sousa Mendes - O altruista
Fernando Pessoa - O messias
Infante Dom Henrique - O visionário
D. João II - O expansionista
Luís de Camões - O artista
Marques de Pombal - O apaziguador
Vasco da Gama - O intrépido
Uma nota de congratulação para o povo Português pela não inclusão do rei D. Manuel. Esse sim, foi o verdadeiro oportunista (como se diz em inglês, "jumped on the gravy train" traduzindo à letra "saltou para o combóio do recheio") e o maior esbanjador que este país já conheceu.
D. Afonso Henriques, pelo que li na única biografia publicada (Diogo Freitas do Amaral), também combateu, deu o corpo ao manifesto. Mas, o termo Fundador encaixa perfeitamente no seu perfil, admito que até melhor que Conquistador, o usual.
A atribuição de “visionário” ao D. João II foi unicamente pelo Tratado de Tordesilhas, uma vez que controlou o assédio castelhano, manteve o comércio na Índia e deixou, nos dias de hoje após a era colonialista, um património inigualável na língua portuguesa: o Brasil.
Obviamente que estas atribuições são pessoais, talvez seja esse mesmo o objectivo do programa e não é fácil caracterizar 10 personalidades com 10 palavras.
Só não percebi o “Messias” Fernando Pessoa. Estou curioso.
O messias é aquele que tráz "A Mensagem"...
Falta o D. Dinis
D. Dinis, infelizmente ficou em 24º lugar, atrás de nomes como Mário Soares, Eusébio, Amália ou José Mourinho.
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