31 agosto 2007

Controlo da taxa de alcoolémia (II)

Depois do que foi escrito há uns meses atrás acerca dos testes de alcoolémia aos agentes da autoridade, hoje tive a prova que na PSP (na GNR já foram várias as provas) os agentes da autoridade usam e abusam da autoridade que lhes é concedida. O agente estacionou num espaço com linha dupla, entrou no café, pediu uma cerveja e um panado. Comeu, bebeu e foi-se embora. Nem sequer vou aludir à falta de profissionalismo deste suposto agente da autoridade por estar a comer e beber na hora de expediente mas porque é que ele bebeu uma cerveja se estava a conduzir? Afinal, quem dá o exemplo? Será que o condutor que é parado para um controlo de alcoolémia não devia ter direito a pedir um controlo para o agente da autoridade?

4 comentários:

Francisco Rodrigues disse...

Acrescento: cumprimentou os presentes, pediu um panado no pão,acompanhado com uma cerveja; o seu colega permaneceu no carro de patrulha; depois de degustado, assumiu a condução, com um cigarro na boca. Em frente, e depois disto estava pronto para fazer operações stop.

Pedro Almeida disse...

Depois a culpa é dos políticos. A culpa é de todos nós. Nós os maus profissionais, nós os baldas, nós os sempre à última. nós os sempre no desenrascanso, nós os "cunhas", nós os foge ao fisco. Nós somos Portugal. E esse polícia faz parte da nossa sociedade. Vai demorar o seu tempo. No outro dia, e em relação ao tempo necessário para a implementação de medidas de higiene e segurança nas nossas empresas, li o seguinte: " Nem nove mulheres perfeitamente saudáveis física e psicologicamente conseguem ter um filho num mês". Não é fácil a mudança, mas temos que tentar, sempre com o pensamento que o país está como está por nossa causa. Cada um que faça uma introspecção.

Pedro Almeida disse...

O problema é sermos europeus e estarmos sempre à espera do que o estado pode fazer por nós e não ao contrário. Sempre mais preocupados com direitos do que com responsabilidades.

koolricky disse...

Pedro, tens razão quando falas que é preciso tempo. Mas a mentalidade em Espanha, há 30 anos atrás não era assim tão diferente da Portuguesa e olha para eles e para nós.
O problema dos Portugueses, como dizes muito bem, é não saberem ver os defeitos em si próprios. O mal que eles põe nos políticos assenta-lhes como uma luva...