Sete milhões de euros é quanto a Universidade do Minho (UM) precisa arranjar, em 2008, para não paralisar por falta de dinheiro. O reitor da UM está muito preocupado "a Universidade está a morrer mas ainda não está morta" e aponta um responsável, "o Ministério da Ciência e do Ensino Superior". As contas de Guimarães Rodrigues são fáceis de fazer: "um dos principais critérios para a atribuição de verbas é o factor qualidade e neste parâmetro a universidade tinha a receber, no próximo ano, mais 9%, cerca de 5,5 milhões de euros. Mas por causa do factor de coesão que não permite aumentos superiores a 3%, vamos apenas receber um milhão e meio de euros que não cobrem as despesas resultantes do aumento da inflação".
No dia em que deu a conhecer o relatório de uma avaliação institucional externa, o reitor aproveitou para deixar recados a Mariano Gago "Nesta altura, o Ministério está a pagar apenas 84% das despesas fixas com os funcionários públicos afectos à UM, o que nos obriga a arranjar o resto do dinheiro se quisermos manter os critérios de qualidade reconhecidos por todos". O dinheiro das propinas gasto em parte na melhoria da qualidade de ensino "não chega para tudo e a criatividade também está a atingir os limites". No entanto, o reitor afasta o fantasma dos despedimentos: "Isso não vai acontecer. Vamos fazer reajustamentos, mas não vamos despedir". A European University Association (EUA), entidade que realizou a avaliação, elogiou no relatório final a universidade bracarense. Entre outras coisas, refere que "é uma referência de ensino e aprendizagem; é um dos melhores exemplos na Europa na implementação da estrutura de Bolonha; possui uma cultura de qualidade bem assimilada e a sua internacionalização é impressionante". Os cinco membros da EUA aconselham a UM "a discutir a dimensão dos seus órgãos e das suas escolas e orientar esta discussão tendo em atenção a procura do mercado". A criação de um observatório de trajectória de carreira e promover o recrutamento de estudantes com mais de 23 anos são outras recomendações da EUA. in JN
No dia em que deu a conhecer o relatório de uma avaliação institucional externa, o reitor aproveitou para deixar recados a Mariano Gago "Nesta altura, o Ministério está a pagar apenas 84% das despesas fixas com os funcionários públicos afectos à UM, o que nos obriga a arranjar o resto do dinheiro se quisermos manter os critérios de qualidade reconhecidos por todos". O dinheiro das propinas gasto em parte na melhoria da qualidade de ensino "não chega para tudo e a criatividade também está a atingir os limites". No entanto, o reitor afasta o fantasma dos despedimentos: "Isso não vai acontecer. Vamos fazer reajustamentos, mas não vamos despedir". A European University Association (EUA), entidade que realizou a avaliação, elogiou no relatório final a universidade bracarense. Entre outras coisas, refere que "é uma referência de ensino e aprendizagem; é um dos melhores exemplos na Europa na implementação da estrutura de Bolonha; possui uma cultura de qualidade bem assimilada e a sua internacionalização é impressionante". Os cinco membros da EUA aconselham a UM "a discutir a dimensão dos seus órgãos e das suas escolas e orientar esta discussão tendo em atenção a procura do mercado". A criação de um observatório de trajectória de carreira e promover o recrutamento de estudantes com mais de 23 anos são outras recomendações da EUA. in JN
Uma vez mais constata-se que o governo quer poupar onde não deve, mesmo em instituições de sucesso, necessárias para o desenvolvimento deste país e, elogiadas no exterior.
1 comentário:
"...elogiou no relatório final a universidade bracarense." A UM é tanto bracarense como vimarenense.
Tudo isto se deve a meu ver a uma má gestão do dinheiro, canalizando grande parte dele para investimentos demasiado luxuosos e/ou desnecessários...
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