19 setembro 2007

Não matem o desporto (II)

É John Morrison quem o diz "Se Beckham não jogar 55 minutos não pagamos o cachet". O dono do clube Neo-zelandês é peremptório e acrescenta "as 30 mil pessoas que prevemos atrair virão ao estádio para ver Beckham e nós não os queremos desiludir". E se Beckham estiver lesionado, pergunta cada um de nós. Mas Morrison não tem papas na língua e adianta logo uma solução "Adia-se o jogo para quando ele puder jogar". É o LA Galaxi ou Beckham que vai jogar?

Isto é uma afronta ao bom senso. Afinal, está-se a promover o futebol ou o jogador? O que sentirão os colegas? Será que não era melhor montar um palco, dar ao rapazito umas roupas para vestir e pô-lo a andar dum lado para o outro, quiçá dando uns chutos numa bola? Poupavam a paciência do resto dos jogadores que vão fazer o frete e o ambiente porque eram menos pessoas que faziam um vôo trans Pacífico e porque se poupariam páginas de jornais (e árvores) com notícias deste tipo. Felizmente a Mesa da Ciência é em formato online...