Eu sei que infelizmente falar de incêndios em Portugal tornou-se num assunto que tem tanto de quotidiano como de penoso. Mas queria deixar aqui uma reflexão pessoal sobre os incêndios do único parque nacional deste país. Começo mesmo por este ponto. Se não me emgano, em termos de legislação, um parque nacional é bem diferente de um parque natural. Uma das grandes diferenças, é que o parque tem meios próprios para combate a incêncios e, se não estou enganado, goza também de alguma autonomia para estabelecer normas. Não entendo por isso os incêndios! Como também não entendo o director do parque quando vem com falinhas mansas para a televisão menorizando qualquer incêndio que aconteça! Eu lembro-me há muito tempo de um grande incêndio no parque, na altura em que era director o Engº Adolfo Macedo e imediatamente se tomaram novas regras como a proibição do campismo selvagem naquele parque (o que é pena mas a verdade é que nós não conseguimos ser responsáveis com a natureza). E os incêndios já deviam estar mais que previsto! É nesta altura do ano que os habitantes das casas rurais fazem as queimadas! É natural! Eles sempre o fizeram! Eu pergunto-me como é que isto consegue acontecer três anos seguidos com o mesmo director! É inaceitável.
13 novembro 2007
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2 comentários:
Mais do que inaceitável é um crime e uma burla ao povo Minhoto. O Gerês é talvez o maior tesouro do Minho, em todos os sentidos. É preciso estimá-lo, mesmo que para isso tenha qe haver um novo director.
No tempo em que o Engº Adolfo Macedo dirigiu o parque, as nomeações para cargos de chefia eram baseadas mais em critérios de competância técnico-científica do que em crítérios de "amiguismo político", em que os chefes são meros testas de ferro, normalmente mas obedientes que inteligentes.
É este o país que temos, basta ver as intervenções públicas que eles fazem. São sempre do género: "Nada diz nada acrescenta, nem mexe o fundo à panela".
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