Insultos, gritaria e troca de acusações. Aconteceu de tudo, anteontem à noite, no Theatro Circo, em Braga, depois da anulação de um concerto "Ópera dos Três Vinténs". Tudo começou em Fevereiro quando foi proposto, em regime de co-produção, um espectáculo de ópera, em que estariam ainda envolvidos a Casa das Artes de Famalicão, o Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, e o Teatro Aveirense. Nestes três locais houve espectáculos com casa cheia e pagamento de 25 mil euros em dinheiro. Em Braga, só foram vendidos 70 bilhetes, que iriam pagar o concerto.
Segundo António Salgado, um dos intervenientes no processo, o director artístico do Theatro Circo, "alegando não ter a totalidade da verba, disponibilizou-se a fazer duas récitas, pagando apenas uma, e a ceder o dinheiro da bilheteira. Ficava ainda encarregue de toda a parte da produção de muppies, cartazes e flyers". Mas Paulo Brandão nega tudo "Eles que me mostrem um documento qualquer onde isso esteja escrito. O que está contratualizado é que o espectáculo seria pago com a bilheteira". O director artístico bracarense diz ainda que "foram os músicos que cancelaram o espectáculo duas horas antes, numa votação de braço no ar, liderada por António Salgado", que contrapõe: "Paulo Brandão tenta fugir e defender-se como pode de uma situação sem saída que foi, desde o início, uma brincadeira pegada".
Outra contradição tem a ver com o número de espectáculos Brandão diz que só era um. Salgado diz que eram dois. "Começou por ser apontada a data de 8 e 10 de Novembro, mas foi adiada por Paulo Brandão. Apresentou depois os dias 2 e 3 de Dezembro, dias que levaram os músicos a desmarcar outros concertos". O director artístico exige mais uma vez provas: "O que está escrito é um concerto no dia 3, às 21.30 horas, pago com a bilheteira".
Este "processo ridículo", como lhe chamou Salgado, vai agora avançar para Tribunal. Paulo Brandão promete apresentar uma queixa-crime por difamação e atentado ao bom-nome contra António Salgado, Marcos Barbosa e os músicos presentes
António Salgado diz que em 35 anos nunca viu nada assim. "A programação do Theatro Circo é carne picada, importada dos Estados Unidos, com que se fazem hambúrgueres culturais. O Theatro Circo é nesta altura o MacDonalds da cultura em Portugal".
A administração do Theatro vai investigar o caso até ao fim e tomar uma posição depois. in JN
Segundo António Salgado, um dos intervenientes no processo, o director artístico do Theatro Circo, "alegando não ter a totalidade da verba, disponibilizou-se a fazer duas récitas, pagando apenas uma, e a ceder o dinheiro da bilheteira. Ficava ainda encarregue de toda a parte da produção de muppies, cartazes e flyers". Mas Paulo Brandão nega tudo "Eles que me mostrem um documento qualquer onde isso esteja escrito. O que está contratualizado é que o espectáculo seria pago com a bilheteira". O director artístico bracarense diz ainda que "foram os músicos que cancelaram o espectáculo duas horas antes, numa votação de braço no ar, liderada por António Salgado", que contrapõe: "Paulo Brandão tenta fugir e defender-se como pode de uma situação sem saída que foi, desde o início, uma brincadeira pegada".
Outra contradição tem a ver com o número de espectáculos Brandão diz que só era um. Salgado diz que eram dois. "Começou por ser apontada a data de 8 e 10 de Novembro, mas foi adiada por Paulo Brandão. Apresentou depois os dias 2 e 3 de Dezembro, dias que levaram os músicos a desmarcar outros concertos". O director artístico exige mais uma vez provas: "O que está escrito é um concerto no dia 3, às 21.30 horas, pago com a bilheteira".
Este "processo ridículo", como lhe chamou Salgado, vai agora avançar para Tribunal. Paulo Brandão promete apresentar uma queixa-crime por difamação e atentado ao bom-nome contra António Salgado, Marcos Barbosa e os músicos presentes
António Salgado diz que em 35 anos nunca viu nada assim. "A programação do Theatro Circo é carne picada, importada dos Estados Unidos, com que se fazem hambúrgueres culturais. O Theatro Circo é nesta altura o MacDonalds da cultura em Portugal".
A administração do Theatro vai investigar o caso até ao fim e tomar uma posição depois. in JN
1 comentário:
Enfim, nada que me surpreenda. O Theatro de Circo precisa de um curador que faça programação para a cidade e não para meia dúzia. É tão triste ver pérolas atiradas a porcos...
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