13 janeiro 2008

Já não há tinta branca?

Sempre que tenho que fazer a minha penosa viagem para Santarém, opto por sair da cidade pela variante sul, a que passa pelo (antigo) Carrefour. Hoje, como não foi excepção por lá passei outra vez e mais uma ez constatei que para alcatroar uma estrada, rapidamente se faz (vá lá... 1 mês para tudo). Mas porque razão se demora tanto tempo a colocar as marcações na estrada? Aquilo está um perigo! Há condutores que se regem pelas três faixas antigas e há outros que se regem por duas e o resultado é uma fluidez de trânsito caótica!

7 comentários:

Francisco Rodrigues disse...

Os gajos pintaram as marcações de preto. Está na moda.

koolricky disse...

LOL!

Anónimo disse...

Segundo diz o Ricardo Rio no Braga 2009 (o que me parece absurdo), eles fizeram um concurso separado para as marcações que ainda está a decorrer...

koolricky disse...

absurdo ou não é que já vai um largo tempo que as marcações tardam em aparecer, e os acidentes a acontecer em catadupa!

NA disse...

Já cá tinhamos falado disso, mas a questão é muito simples... Portugal apresenta fraco desempenho nas questões de produtividade, mas são óptimos no "desenrasca", por isso, estamos a aproveitar o que de melhor há na população.

Claro que, para chegar ao local de trabalho, as pessoas viajam nas nossas estradas... Será que a baixa de produtividade esta relacionada com o nível de "stress"??!?

koolricky disse...

Nuno essa pergunta não poderia vir mais a calhar. Estudos na área da psiconeuroimunologia sugerem que a incidência de stress crónico contribui para o enfraquecimento do sistema imunitário e obviamente para a propensão para a depressão. Tudo isto mediado pelo cortisol que é fabricado pelo nosso corpo em reacção a stress...
Trocado por miudos quer dizer que se andarmos toda a vida stressados não produzimos tanto porque ou estamos deprimidos ou doentes. Mas que não seja este o bode expiatório para o povo POrtuguês, há outros povos muito mais stressados que produzem muito mais... Acho que é mesmo uma questão de ética de trabalho.
Mas estamos aqui a falar e as marcações, nem vê-las!

Francisco Rodrigues disse...

Ora nem mais Ricardo, basta ver o Japoneses, embora o caso deles seja um bocado paradigmático. Trabalham como ninguém submetidos ao stress como ninguém, no entanto não se suicidam todos, só alguns.
As marcações não são feitas vá-se lá saber porquê, não adianta especular. Os factos mostram é um piso de alcatrão descontínuo, inacabado, que em certos pontos forma lençóis de água medonhos. Tanto estudo técnico, tanta demora, tanto transtorno para isto. Sempre que posso, evito passar lá.