Vivemos uma época festiva que tradicionalmente é passada em família. Ainda me lembro das passagens de ano passadas em torno da mesa a conversar, jogar loto, dominó, discutir futebol, política... Tudo isto em família...
Hoje as televisões mudaram completamente o panorama festivo. Concursos que decorreram ao longo do ano: "Familia(s) superstar", "casamentos de sonho", "big brothers", ..., apoderam-se do horário nobre e anunciam o vencedor final, minutos depois da meia noite. Nos lares portugueses, as costas viram-se para a mesa e o olhar foca-se na televisão... As conversas acesas do passado são agora interrompidas por um pedido de diminuição de tom para se poder ouvir o "Castelo Branco" na televisão (Não não, infelizmente não era o Camilo). Em alguns casos, várias televisões são precisas porque cada um acompanha um programa diferente. Dão as doze badaladas e, as doze uvas com os doze desejos, dão agora lugar a uma corrida até à televisão mais próxima para ver quem ganhou este ou aquele concurso que acompanhamos nos últimos meses...
Sem nos apercebermos, a televisão, aos poucos e poucos, vai roubando os poucos momentos que restam da convivência familiar, numa sociedade cada vez mais pressionada pelo relógio e pelos compromissos de agenda...
Hoje as televisões mudaram completamente o panorama festivo. Concursos que decorreram ao longo do ano: "Familia(s) superstar", "casamentos de sonho", "big brothers", ..., apoderam-se do horário nobre e anunciam o vencedor final, minutos depois da meia noite. Nos lares portugueses, as costas viram-se para a mesa e o olhar foca-se na televisão... As conversas acesas do passado são agora interrompidas por um pedido de diminuição de tom para se poder ouvir o "Castelo Branco" na televisão (Não não, infelizmente não era o Camilo). Em alguns casos, várias televisões são precisas porque cada um acompanha um programa diferente. Dão as doze badaladas e, as doze uvas com os doze desejos, dão agora lugar a uma corrida até à televisão mais próxima para ver quem ganhou este ou aquele concurso que acompanhamos nos últimos meses...
Sem nos apercebermos, a televisão, aos poucos e poucos, vai roubando os poucos momentos que restam da convivência familiar, numa sociedade cada vez mais pressionada pelo relógio e pelos compromissos de agenda...
1 comentário:
Pensei exactamente o mesmo Nuno. Miserável!
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