Passam hoje 100 anos sobre o regicídio de D. Carlos I, Rei de Portugal. A família real chegava de umas férias em Vila Viçosa. O rei insistiu em percorrer as ruas da baixa lisboeta de carro aberto; os regicidas, tinham tudo planeado e estavam estrategicamente distribuídos. Manuel Buíça disparou e acertou em cheio na nuca do rei, tendo este morte imediata. O príncipe D. Luís Filipe levou um tiro na cara e também morreu no local. Dizem que, entre a carnificina, a Rainha D. Amélia deu o corpo ao manifesto e, numa tentativa desesperada de salvar os seus, enxotava os assassinos com um ramo de flores, antes de estes serem mortos pela polícia no local. Era o princípio do fim da monarquia, que ainda vigorou até 05 de Outubro de 1910, breve tempo de latência republicana. Uma revolução sanguinária que mais tarde resultaria em décadas de ditadura, finada esta com outra revolução, purgada com cravos, mas sem sangue. Desde o tempo da Rainha Santa Isabel que as flores nos causam alergias e, hoje, estão cada vez mais murchas e negras.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Nada como ter um primeiro ministro corrupto no poder, para marcar esta data da história.
Enviar um comentário