A figura passaria como um dos postais ilustrados da cidade de Mirandela, mas não mostra uma realidade sentida por quem vive junto ao rio Tua. De toda a água que constitui o quadro, a única que mexe é a do chafariz (raramente ligado), porque a do leito do rio, graças às represas da Ponte Europa, está sempre parada. Um largo espelho de água, com três pontes, sendo uma delas românica, é bonito e dá para fazer jet sky; o pior é isto: o caldo, somado aos contentores do lixo onde se depositam os resíduos domésticos, serviço este pago na conta da água, bem como às condições rigorosas de humidade e temperatura, que tão bem balizam esta cidade na Terra Quente, originam um notável tsunami de mosquitos que invade as casas, principalmente as que estão "em cima" do rio. Então, o saldo reflecte-se na taxa do lixo, nos repelentes, no fenistil e naqueles aparelhos com cheirinho tão simpático. Mas, penosamente, continuo a ter uma vista bonita desde as varandas de casa.
20 maio 2009
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1 comentário:
Estive aí há uma semana atrás por motivos profissionais. Mesmo com as águas paradas, é lindo de ver, sobretudo quando em Braga nada disso existe. Gosto muito do blog. É a primeira vez que aqui estou!!! Parabéns e continue-se assim, em GRANDE.
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