"Pinto da Costa recebia árbitros em casa.
O prometido livro de Carolina Salgado já está nos escaparates. Ao longo de cerca de 150 páginas, a ex-companheira de Pinto da Costa relata a experiência da sua vida de 29 anos, dando particular destaque aos 6 em que viveu lado a lado com o homem que conheceu quando trabalhava no Calor da Noite, bar de alterne da cidade do Porto, e que considerava como “pai” dos seus dois filhos.
Num relato onde não esconde a revolta com muitas coisas que agora considera erradas e injustas, Carolina traça um panorama bastante cinzento dos bastidores do futebol português, denunciando um sem-número de situações obscuras.
“Comparado com o que vivi e passei, o Calor da Noite, o mundo da noite e do alterne é quase como um jardim infantil povoado de inocentinhas criaturas”, revela.
Entre muitos episódios curiosos, a autora dá grande destaque às incidências do célebre “Apito Dourado”, garantindo que todo o processo provocou enorme agitação em Pinto da Costa. Ainda sobre o mesmo assunto, é revelado que foi o advogado Lourenço Pinto quem, na véspera da ida da Polícia Judiciária à sua casa na Madalena, avisou o amigo do que estava prestes a suceder, ajudando-o a preparar a fuga para Espanha, bem como o regresso para prestar declarações (devidamente ensaiadas) às autoridades.
Carolina adianta ainda que, caso Pinto da Costa tivesse ficado detido após o interrogatório, os membros dos Super Dragões iriam invadir o tribunal para libertar o presidente. Depois, a ideia era voltar para Espanha e esperar, serenamente, que toda a agitação acalmasse..."
Record, 08/12/2006
"O presidente do FC Porto quebra o silêncio e fala em exclusivo ao Correio Vidas sobre a intenção da ex-companheira de publicar alguns segredos. Sem receios, Pinto da Costa até se ofereceu para escrever o prefácio da obra."
Correio da Manhã, 02/12/2006
Diz-se que quem já leu o livro está absolutamente espantado. Deve ser equívoco. A senhora em causa, além de descrever cenas relacionadas com o futebol e da vida diária do Sr. Pinto da Costa, descreve ainda cenas da sua intimidade. Que tipo de pessoa é esta? Em que mundo vivemos? Qualquer pessoa normal evita expôr a sua intimidade perante a opinião pública. Tal procedimento é digno, independentemente do que se tenha passado. Provavelmente, cada um traça o seu destino em cada momento e em cada decisão. Tal como o Sr. Pinto da Costa traçou o dele ao conviver com uma pessoa que trabalhou no "Calor da Noite".
Além disso, fiquei chocado com o que ouvi na televisão. Segundo o que consta no livro, o Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa brindou com champagne a derrota de Portugal na final do Euro 2004.
A conclusão que tiro disto tudo é eu sou muito inocente. Cheiro a óleo Jonhson para bébe ...
4 comentários:
ESSA SENHORA QUE VIVEU COM PINTO DA COSTA CONHECE-O, COMO NINGUÉM, ELA TEM CONHECIMENTO DE CAUSA.SABE DAS ARMAÇÕES, QUE ESSE SENHOR É CAPAZ DE FAZER, POIS, TODAS AS PESSOAS QUE GOSTAM DOS SEUS CLUBES JÁ OUVIRAM E CONTINUAM A OUVIR CERTOS CASOS QUE SE PASSAM NO FUTEBOL PORTUGUÊS, OS QUAIS OS SENHORES JORNALISTAS QUE ANDAM OU TRABALHAM NO MUNDO DE FUTEBOL NÃO TÊM CORAGEM OU NÃO PODEM, OU NÃO QUEREM DESCOBRIR.
Sem querer dizer que há gente séria nesta história, considero tudo isto fruto de uma produção!
Carolina Salgado que antes aparecia na televisão "trajada" de dama da sociedade, bem vestida, arranjada e digna da clientela que serve, aparece agora pálida, abatida, de olheiras e mais parecida com prostituta de rua que leva do marido drogado do que com uma "menina" de bar de alterne... Para mim, toda esta história resulta de uma produção bem montada e com objectivos muito específicos que por certo nos escapam... (lembrem-se que o julgamento do apito dourado começa hoje)
Se de facto esta senhora se arrependeu e decidiu contar ao mundo os males daquele que a tinha como "esposa profissional" porque não se dirigiu para a polícia e contou tudo, porque não desabafou a jornal qualquer o que lhe ia na alma... Nada disso, o que vimos foi um porcesso muito bem organizado e estruturado que colmina com a publicação de um livro e campanhas de lançamento... Ou seja, muito dinheiro à mistura e uma organização demasiado elaborada para quem só está habituada a gerir a agenda de um bando de funcionárias do sexo...
Acho que o Nuno mostrou bem o tamanho desta tramóia, desta produção.
Já agora, como é que o Pinto da Costa a conheceu?
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