Borat

Sacha Baron Cohen acabou o curso de psicologia em Cambridge com um First Degree, a classificação mais alta que se pode obter naquela instituição. Quando todos lhe auguravam um futuro promissor na alta roda da comunidade científica eis que o jovem decide por fazer um sketch de 2 minutos no programa Eurotrash interpretando Ali G. O sucesso foi instantâneo e os produtores do programa deram-lhe mais minutos, que ele transformou em minutos de crítica mordaz entrevistando e comicamente sabotando entrevistas com muitas personalidades como o líder dos Orangistas na Irlanda do Norte. O filme AliG, não obstante a comédia ficou além das espectativas e devo dizer que fiquei desiludido, apesar de me ter rido a bom rir. A crítica estava muito maquilhada.
Com Borat, Sacha vai para o frutífero mundo americano da crítica. Sem me alongar em explicações, Borat é um jornalista Casaque que é convidado pelo presidente do Casaquistão para ir à America e aprender os bons exemplos. Obviamente, o que Borat mostra é que na América grassa livremente o que de mais podre há na sociedade: o racismo, o ódio, a hipocrisia, o aproveitamento do alheio, as falsas aparências e a terrível ganância por dinheiro. Mas também mostra como alguns mitos nos países ex-soviéticos são infundados, tudo isto num filme que a certas alturas me fez chorar de tanto rir. Portanto, dado isto, o que poderia eu dizer de mal neste filme? Primeiro, Sacha filmou as imagens da sua "terra natal", supostamente o Casaquistão, na Roménia, o que, quanto a mim, lhe tirou um bocado de razão. Em segundo, Sacha gozou o espectador ao incluir música "supostamente" Casaque quando na verdade a música era na sua maioria dos países balcãs. Não obstante isto, Borat é um filme que aconselho a todos menos aqueles com incontinência urinária.
vejam aqui o trailer e atenção ao inglês que é com sotaque casaque!
80/100