26 março 2007

Extrema-direita quer entrar nas universidades


Nas escadas que dão acesso ao bar novo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa estão uns fachos pretos pintados no chão. Os sentidos proibidos vermelhos, posteriormente marcados por cima dos fachos, dão uma pequena ideia do que se passa entre os estudantes daquela escola.

No primeiro patamar, confirma-se que há grupos políticos que rivalizam: uns escrevem "a chama vive", outros respondem "a chama queima", ao que os primeiros acrescentam "e o comunismo mata". A palavra final vai para "Fascismo nunca mais"? Não, porque o substantivo foi riscado, deixando o advérbio sozinho.

Os estudantes de Letras têm dois dias para decidir se querem uma associação com dirigentes simpatizantes do Partido Nacional Renovador (PNR) e do movimento da Frente Nacional, a Lista X; ou ligados ao PCP, a Lista U.

in Público

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