"O concelho de Braga regista uma taxa de 30% de abandono escolar de crianças de etnia cigana, na sua maioria, sem completar o 9.º ano. Num total de 140 crianças inscritas na rede pública de ensino, estima-se que a sua maioria não ultrapasse o 1.º Ciclo. Uma realidade traçada ontem por Fátima Soeiro, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Braga, para quem "há necessidade de maior envolvimento das instituições no apoio à comunidade jovem cigana".
Intervindo no "Fórum Cigano", realizado no auditório da Associação de Futebol de Braga, aquela responsável referiu a importância da criação, em Braga, do Grupo para a Integração Escolar da Etnia Cigana (GIEEC), que, presentemente, tem em mãos vários projectos de inclusão de pessoas de etnia cigana, numa parceria com a Câmara Municipal de Braga, Cruz Vermelha Portuguesa, Associação "Civitas", Universidade Católica, Universidade do Minho e Agrupamento de Escolas de Lamaçães.
Um deles, no âmbito do PIEF, prende-se com a criação de cursos destinados à comunidade cigana, envolvendo 28 jovens, entre os 12 e os 16 anos, a funcionar na Igreja Evangélica, em Santa Tecla.
Na oportunidade, foi revelado que a comunidade cigana em Braga atinge cerca de 800 famílias e perto de 1200 pessoas, centradas, fundamentalmente, nas zonas das Enguardas, S. Gregório, Santa Tecla e Picoto.
A exclusão social e a falta de igualdade de oportunidades foram factores apontados para a tendência de isolamento da comunidade cigana. Por outro lado, foi defendido mais intervenção das autarquias no processo de integração das pessoas de etnia cigana na sociedade."
in Jornal de Notícias
Intervindo no "Fórum Cigano", realizado no auditório da Associação de Futebol de Braga, aquela responsável referiu a importância da criação, em Braga, do Grupo para a Integração Escolar da Etnia Cigana (GIEEC), que, presentemente, tem em mãos vários projectos de inclusão de pessoas de etnia cigana, numa parceria com a Câmara Municipal de Braga, Cruz Vermelha Portuguesa, Associação "Civitas", Universidade Católica, Universidade do Minho e Agrupamento de Escolas de Lamaçães.
Um deles, no âmbito do PIEF, prende-se com a criação de cursos destinados à comunidade cigana, envolvendo 28 jovens, entre os 12 e os 16 anos, a funcionar na Igreja Evangélica, em Santa Tecla.
Na oportunidade, foi revelado que a comunidade cigana em Braga atinge cerca de 800 famílias e perto de 1200 pessoas, centradas, fundamentalmente, nas zonas das Enguardas, S. Gregório, Santa Tecla e Picoto.
A exclusão social e a falta de igualdade de oportunidades foram factores apontados para a tendência de isolamento da comunidade cigana. Por outro lado, foi defendido mais intervenção das autarquias no processo de integração das pessoas de etnia cigana na sociedade."
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