"Na única sex-shop aberta no distrito de Viseu, as mulheres vão à frente. São melhores clientes do que eles. Esgotam as novidades. E são mais "soft" nas compras. Lingerie, cuequinhas comestíveis, máscaras e algemas são os artigos mais procurados por elas na loja.
"Eles 'atiram-se' mais para o erótico pesado", explica Hélder Campino, o gerente da loja de Viseu, "uma cidade ainda com muitos preconceitos, muitos tabus e pouco ousada em relação ao sexo", acrescenta o empresário, ribatejano de nascença (Santarém).
"Ainda há muita gente que vai ver a montra, uma e outra vez, que tem muita vontade de entrar e comprar, mas não o faz porque está convencido de que é pecado", lembra, reconhecendo contudo que os viseenses, "aos poucos, devagarinho, vão derrubando barreiras".
Abriu a sex-shop em Setembro de 2003, no centro da cidade, junto ao Forum. "Garantiram-me que não tinha as portas abertas mais do que um mês e avisaram-me de que corria riscos de ser maltratado na rua e de ter manifestações à porta. Nada disso aconteceu e a loja é hoje o meu principal ganha- -pão", desabafa.
Investiu no sector porque na cidade e no distrito não havia nada do género. "A novidade é sempre uma mais-valia e arrisquei", lembra. E investiu, admite, sendo leigo no ramo. "Fui obrigado a procurar bibliografia. Mas foi na Internet que aprendi muita coisa, que percebi que tipo de artigos tinha de encomendar para a loja", recorda Hélder Campino. E um dos primeiros que vendeu "foi uma vagina de silicone".
Conta que são os artigos mais esquisitos que melhor vende, que mais depressa se esgotam preservativos com sabor e cor, cuequinhas comestíveis, bonecas insufláveis, vibradores gigantes, algemas, chicotes...
"Já tive clientes que compraram vibradores para as mulheres. Tive mesmo um casal que veio cá à loja. Ela escolheu o que queria e ele comprou", relata o empresário.
"O sexo tem de ser desmistificado e encarado de forma saudável. E quem tem um negócio destes tem de ter o à-vontade capaz e necessário para saber receber as pessoas, elucidá-las para que serve cada um dos artigos da loja", acrescenta."
in Jornal de Notícias
"Eles 'atiram-se' mais para o erótico pesado", explica Hélder Campino, o gerente da loja de Viseu, "uma cidade ainda com muitos preconceitos, muitos tabus e pouco ousada em relação ao sexo", acrescenta o empresário, ribatejano de nascença (Santarém).
"Ainda há muita gente que vai ver a montra, uma e outra vez, que tem muita vontade de entrar e comprar, mas não o faz porque está convencido de que é pecado", lembra, reconhecendo contudo que os viseenses, "aos poucos, devagarinho, vão derrubando barreiras".
Abriu a sex-shop em Setembro de 2003, no centro da cidade, junto ao Forum. "Garantiram-me que não tinha as portas abertas mais do que um mês e avisaram-me de que corria riscos de ser maltratado na rua e de ter manifestações à porta. Nada disso aconteceu e a loja é hoje o meu principal ganha- -pão", desabafa.
Investiu no sector porque na cidade e no distrito não havia nada do género. "A novidade é sempre uma mais-valia e arrisquei", lembra. E investiu, admite, sendo leigo no ramo. "Fui obrigado a procurar bibliografia. Mas foi na Internet que aprendi muita coisa, que percebi que tipo de artigos tinha de encomendar para a loja", recorda Hélder Campino. E um dos primeiros que vendeu "foi uma vagina de silicone".
Conta que são os artigos mais esquisitos que melhor vende, que mais depressa se esgotam preservativos com sabor e cor, cuequinhas comestíveis, bonecas insufláveis, vibradores gigantes, algemas, chicotes...
"Já tive clientes que compraram vibradores para as mulheres. Tive mesmo um casal que veio cá à loja. Ela escolheu o que queria e ele comprou", relata o empresário.
"O sexo tem de ser desmistificado e encarado de forma saudável. E quem tem um negócio destes tem de ter o à-vontade capaz e necessário para saber receber as pessoas, elucidá-las para que serve cada um dos artigos da loja", acrescenta."
1 comentário:
Povo,vamos lá abrir horizontes e mais alguma coisinha eh!eh!eh!
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