A UNESCO demarcou-se da "campanha mediática" empreendida "a título privado" por Bernard Weber para seleccionar as novas sete maravilhas do mundo através do voto popular.
A agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) pretende evitar uma "confusão lamentável" entre o seu mandato de protecção do património mundial e a iniciativa de Weber, que "não poderá contribuir de forma significativa e duradoura para a preservação dos sítios eleitos pelo público".
Num comunicado, a organização chamou a atenção para o facto de a eleição das novas sete maravilhas ser feita exclusivamente através dos votos da população com acesso à internet, e "não do conjunto" do planeta.
Reconhecendo que foi por várias vezes convidada a juntar-se ao projecto, a UNESCO esclareceu não o ter feito porque os seus objectivos são diferentes.
A organização pretende "ajudar os países a identificar, proteger e preservar o património mundial", para o que "não basta reconhecer o valor sentimental ou emblemático de certos sítios e classificá-los numa nova lista".
"Não há qualquer ponto de comparação entre a iniciativa mediática de Weber e o trabalho científico e educativo que resulta da inscrição dos sítios na lista do património mundial", frisou a UNESCO.
A agência recordou ainda que o seu trabalho consiste em definir os critérios científicos, avaliar a qualidade dos candidatos, definir os quadros legislativos e de gestão e conseguir que as as autoridades competentes instalem um sistema de acompanhamento permanente do estado de conservação dos sítios.
Isto, lê-se ainda no comunicado, exige "um trabalho técnico de conservação, político de persuasão e pedagógico de fundo sobre os valores que têm esses sítios, as ameaças que enfrentam e as acções necessárias para evitar a sua perda".
Lançada en 2000, a iniciativa de seleccionar as sete novas maravilhas do mundo culminará no próximo dia 07 de Julho, quando forem dados a conhecer em Lisboa os lugares vencedores.
Em Maio último, a fundação que instituiu o concurso tinha superado os 45 milhões de votos através de telemóvel ou da internet.
Entre os candidatos à distinção figuram as ruínas de Machu Picchu (Peru), a Pirâmide de Chichen Itzá (México), a estátua do Cristo Redentor no Corcovado (Brasil) e a Alhambra de Granada (Espanha).
in RTP
É caso para dizer: até que enfim surge a sensatez. Eleger 7 maravilhas sem fundamento nenhum, só para dar espectáculo e ganhar uns cobres não cabe na cabeça de ninguém. Ainda por cima, maravilhas do mundo eleitas por 45 milhões de pessoas priveligiadas com acesso à internet e telefones, só dá para rir.
A agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) pretende evitar uma "confusão lamentável" entre o seu mandato de protecção do património mundial e a iniciativa de Weber, que "não poderá contribuir de forma significativa e duradoura para a preservação dos sítios eleitos pelo público".
Num comunicado, a organização chamou a atenção para o facto de a eleição das novas sete maravilhas ser feita exclusivamente através dos votos da população com acesso à internet, e "não do conjunto" do planeta.
Reconhecendo que foi por várias vezes convidada a juntar-se ao projecto, a UNESCO esclareceu não o ter feito porque os seus objectivos são diferentes.
A organização pretende "ajudar os países a identificar, proteger e preservar o património mundial", para o que "não basta reconhecer o valor sentimental ou emblemático de certos sítios e classificá-los numa nova lista".
"Não há qualquer ponto de comparação entre a iniciativa mediática de Weber e o trabalho científico e educativo que resulta da inscrição dos sítios na lista do património mundial", frisou a UNESCO.
A agência recordou ainda que o seu trabalho consiste em definir os critérios científicos, avaliar a qualidade dos candidatos, definir os quadros legislativos e de gestão e conseguir que as as autoridades competentes instalem um sistema de acompanhamento permanente do estado de conservação dos sítios.
Isto, lê-se ainda no comunicado, exige "um trabalho técnico de conservação, político de persuasão e pedagógico de fundo sobre os valores que têm esses sítios, as ameaças que enfrentam e as acções necessárias para evitar a sua perda".
Lançada en 2000, a iniciativa de seleccionar as sete novas maravilhas do mundo culminará no próximo dia 07 de Julho, quando forem dados a conhecer em Lisboa os lugares vencedores.
Em Maio último, a fundação que instituiu o concurso tinha superado os 45 milhões de votos através de telemóvel ou da internet.
Entre os candidatos à distinção figuram as ruínas de Machu Picchu (Peru), a Pirâmide de Chichen Itzá (México), a estátua do Cristo Redentor no Corcovado (Brasil) e a Alhambra de Granada (Espanha).
in RTP
É caso para dizer: até que enfim surge a sensatez. Eleger 7 maravilhas sem fundamento nenhum, só para dar espectáculo e ganhar uns cobres não cabe na cabeça de ninguém. Ainda por cima, maravilhas do mundo eleitas por 45 milhões de pessoas priveligiadas com acesso à internet e telefones, só dá para rir.
1 comentário:
Esta iniciativa é tão ridícula como a iniciativa 7 maravilhas de Portugal, organizada pela televisão-tablóide TVI.
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