"O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou que vai aproveitar a cimeira do G-8 para ter uma conversa franca com o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, sobre a ameaça de apontar os seus mísseis para a Europa.
Os dois Presidentes, que ainda não se conhecem, vão reunir-se à margem da cimeira do grupo dos sete países mais ricos (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Japão) e da Rússia (G-8) que começa quarta-feira em Heiligendamm, no nordeste da Alemanha.
«Vou ter um encontro bilateral com ele e vou ouvi-lo com atenção», disse Sarkozy na conferência de imprensa que se seguiu ao encontro que manteve hoje em Paris com o primeiro-ministro português, José Sócrates.
«Putin apelou para um diálogo confiante e franco. Da minha parte, será franco», acrescentou.
Sarkozy respondia a uma questão sobre as declarações feitas por Putin no fim-de-semana nas quais ameaçava voltar a apontar os mísseis russos para a Europa se os Estados Unidos persistirem na instalação de um sistema de defesa anti-mísseis «às portas» da Rússia.
Os Estados Unidos, que querem instalar dez mísseis interceptores na Polónia e um sofisticado radar na República Checa, afirmam que a iniciativa não tem por alvo a Rússia e destina-se apenas a protegê-los de países como o Irão."
in RTP
Os dois Presidentes, que ainda não se conhecem, vão reunir-se à margem da cimeira do grupo dos sete países mais ricos (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Japão) e da Rússia (G-8) que começa quarta-feira em Heiligendamm, no nordeste da Alemanha.
«Vou ter um encontro bilateral com ele e vou ouvi-lo com atenção», disse Sarkozy na conferência de imprensa que se seguiu ao encontro que manteve hoje em Paris com o primeiro-ministro português, José Sócrates.
«Putin apelou para um diálogo confiante e franco. Da minha parte, será franco», acrescentou.
Sarkozy respondia a uma questão sobre as declarações feitas por Putin no fim-de-semana nas quais ameaçava voltar a apontar os mísseis russos para a Europa se os Estados Unidos persistirem na instalação de um sistema de defesa anti-mísseis «às portas» da Rússia.
Os Estados Unidos, que querem instalar dez mísseis interceptores na Polónia e um sofisticado radar na República Checa, afirmam que a iniciativa não tem por alvo a Rússia e destina-se apenas a protegê-los de países como o Irão."
2 comentários:
Na realidade, é o encontro de dois pesos pesados. Um não se sabe muito bem o que quer, o outro já é sobejamente conhecido pela sua política de não olhar a meios para atingir fins: Kursk, Livtvinienko...
O problema acho que é mesmo esse. O presidente francês "ainda cheira a leite", enquanto que o russo é uma raposa que comanda um gigante adormecido. Vai dar asneira.
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