21 outubro 2007

A oportunidade perdida ou a distância entre o Theatro de Circo e a população Bracarense

Ontem fui a um concerto do grupo Bajofondo Tango Club em Coventry, no Warwick Arts Centre. São talvez na actualidade o meu grupo preferido. O concerto foi fenomenal, a banda convidou o público ao palco e a última música foi tocada com cerca de 50 pessoas a dançar por entre a banda. Tive a oportunidade de trocar umas palavrinhas com Gustavo Santaoalla (ganhou o Oscar por melhor banda sonora - Brokeback Mountain) ou com Supervielle, autor do fabuloso álbum com o mesmo nome.
Pena foi que o Theatro de Circo não só não tenha atendido às sugestões dos cidadãos (não fui só eu que os recomendei) bracarenses (fechando-se nas suas ideias) e não os tenha convidado para tocar por cá. Felizmente, o Centro Cultural de Vila Flor teve a feliz ideia de colmatar esta falha incrível.

Aqui fica o testemunho de Guimarães.

3 comentários:

Francisco Rodrigues disse...

Subscrevo este tópico na totalidade. Eu por várias vezes dei sugestões ao theatro circo por mail. Até hoje não obtive resposta a nenhuma, por isso já desisti. Devem ser muito importantes eles.

koolricky disse...

Isto levanta uma questão importante, quando o Theatro de Circo abriu, dizia-se que querir ir de encontro à cidade, que queria preencher uma lacuna cultural que havia em Braga. Mas até agora só tenho visto uma programação para a classe mais intelectual e alternativa. Não que eu tenha queixas em relação a isso mas creio que a população de Braga ainda se sente alheada ao Theatro de Circo. Está neles a resposta para que isso acabe. E não permitir visitas guiadas ao Theatro durante o dia porque "se as pessoas quiserem ver o Theatro podem comprar um bilhete para ver um espectáculo" é uma visão reducionista da oferta que existe. Quando compro um bilhete, quero ver o espectáculo e não o sítio (embora as duas coisas se conjuguem e sinergisticamente tornem o espectáculo mais interessante).
Contra o meu gosto pessoal, quando se trará um espectáculo de Revista para o palco do Theatro?

Francisco Rodrigues disse...

Ora nem mais. E para quando um Goran Bregovic?