O Parque de São João da Ponte, talvez o último bastião do bom planeamento urbano em Braga, é no momento um antro de assaltos, tráfico de droga e o sítio ideal para práticas sexuais (na óptica daqueles que lá o fazem, sem qualquer problema). O que deveria ser um parque pleno de famílias em actividades lúdicas, até talvez a dar umas remadas no lago central, é um deserto verde, com um lago vazio coberto de folhas, garrafas e copos de plástico,
No entanto, dada a importância que um espaço arborizado deve ter, este é o projecto ideal para uma requalificação que abarque também o Rio Este e o espaço pós Ponte de São João, sem dúvida o mais votado ao abandono.
É certo que Mesquita incluiu este parque no orçamento para o ano vindouro mas também é certo e sabido que o mesmo autarca, ano após ano, revela mundos e fundos para depois não fazer nada (exceptuando túneis e coisas que tenham a ver com cimento). E vendo a reacção que teve acerca do projecto que a coligação Juntos por Braga pretende submeter na Assembleia Municipal, temos mesmo razões para acreditar que, por mais tempo, o Parque de São João da Ponte e todo a área que o circunda (monte picoto, estádio, piscinas, PEB) vão ficar entregues aos passadores e toxicodependentes, com o acréscimo de criminalidade que isso traz.
No entanto, dada a importância que um espaço arborizado deve ter, este é o projecto ideal para uma requalificação que abarque também o Rio Este e o espaço pós Ponte de São João, sem dúvida o mais votado ao abandono.
É certo que Mesquita incluiu este parque no orçamento para o ano vindouro mas também é certo e sabido que o mesmo autarca, ano após ano, revela mundos e fundos para depois não fazer nada (exceptuando túneis e coisas que tenham a ver com cimento). E vendo a reacção que teve acerca do projecto que a coligação Juntos por Braga pretende submeter na Assembleia Municipal, temos mesmo razões para acreditar que, por mais tempo, o Parque de São João da Ponte e todo a área que o circunda (monte picoto, estádio, piscinas, PEB) vão ficar entregues aos passadores e toxicodependentes, com o acréscimo de criminalidade que isso traz.
1 comentário:
Começo por dizer que não sou racista.
O grande problema do parque da ponte e zona envolvente começou com o pós 25 de Abril com os actos menos civilizados dos ciganos que lá habitam. Isto provocou que a cidade humana afasta-se do local. Depois o medíocre urbanismo pós 25 de Abril à beira rio também ajudou.
Quanto ao MM, sempre que existem eleições, fala de projectos para a zona, não falha. Infelizmente, falha é na sua concretização. No inicio era o PEB, depois os arranjos das margens do Este (que acabaram em canal), agora o parque.
Os meus familiares contam que antigamente o local, parque e envolvente, era cheio de vida. As lavadeiras no rio Este que depois estendiam a roupa no Picoto, havia um senhor que alugava bicicletas, o eléctrico permitia a todos bracarenses deslocar-se ao local rapidamente, crianças a brincar no parque, namorados a passear (na altura não era lá muito bem visto andar aos amaços), e outros a tentar enamorar as raparigas que vinham com as mães lavar roupa. Isto sem falar nos arrais minhotos de Domingo no coreto e as festas do S. João.
Os tempos mudaram, o parque não se adaptou, envelheceu sozinho e morreu.
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