Incúria e desleixo são adjectivos apropriados ao actual estado de abandono do Parque de S. João da Ponte, um dos principais espaços verdes da cidade de Braga, que tem passado ao lado da requalificação paisagística e urbana. Há promessas da sua revitalização, mas, enquanto isso não acontece, o cenário é desolador um lago sem água e apinhado de sujidade, lixo amontoado por todos os cantos, onde é visível restos de lenha (queimada), copos e garrafas espalhados por ajardinamentos já sem relva.
Manuel Silva, morador da zona e utente do parque, fala num espaço "sem dignidade", acusando a Câmara Municipal de Braga de "muitas promessas de obras", mas, que com o tempo, foram sempre adiadas. A Autarquia, por sua vez, responde com um projecto global que vai avançar em 2008 (ver caixa). "Apenas se têm visto intervenções pontuais", opinou.
À excepção do espaço envolvente à capelinha de S. João da Ponte, de cara limpa, toda a área verde, incluindo passeios e jardins, espelham um avançado estado de degradação. Uma situação que levou, esta semana, Ricardo Rio, vereador e líder do PSD, a classificar de "inaceitável" a morosidade de intervenção da Autarquia bracarense.
O autarca voltou a assumir como prioritário um ambicioso projecto de requalificação do Parque da Ponte, em articulação com todo o espaço envolvente (Parque de Exposições de Braga, Estádio 1.º de Maio e até Escola Profissional de Braga), por forma a criar um "corredor verde" que acompanhe, inclusive, o rio Este, desde a zona da Universidade do Minho.
As próprias associações instaladas no Parque da Ponte - Associação de Reformados da Ponte e Unidos do Parque da Ponte - questionam o adiamento de projectos de requalificação do parque, designadamente o projecto das suas sedes, cujas obras já deveriam estar concluídas.
Estas entidades chamam à colação o problema da segurança do parque, principalmente durante o período da noite, devido a frequentes actos de vandalismo, falta de iluminação e espaço frequentado por marginais ligados ao submundo da droga. Uma realidade que, afirmaram os seus responsáveis, "levou muita gente a afastar-se do parque, por falta de segurança".
Dez milhões para Picoto
A execução do projecto de requalificação do Parque da Ponte está agendado para 2008, altura em que a Câmara de Braga antevê avançar, igualmente, com o novo parque urbano do Monte Picoto, que envolve uma área aproximada de 21 hectares. Mesquita Machado, presidente da Câmara de Braga, justifica a intervenção como "imperativo de dignificação patrimonial da cidade", adiantando que os planos estão em fase de conclusão de trabalhos. Trata-se de um projecto que irá, segundo o autarca, estar em conjugação com o Parque da Ponte. Entre os vários equipamentos previstos, contam-se espaços para a prática de desportos radicais, pista de patinagem, pista de cross, minigolfe, percursos BTT e pista de ski. O projecto, segundo o autarca, está orçado em 10 milhões de euros. in JN
É triste ver um espaço como o Parque da Ponte, que podia ser cheio de vida e belo, completamente abandonado. Já aqui tinha falado nisto.
Manuel Silva, morador da zona e utente do parque, fala num espaço "sem dignidade", acusando a Câmara Municipal de Braga de "muitas promessas de obras", mas, que com o tempo, foram sempre adiadas. A Autarquia, por sua vez, responde com um projecto global que vai avançar em 2008 (ver caixa). "Apenas se têm visto intervenções pontuais", opinou.
À excepção do espaço envolvente à capelinha de S. João da Ponte, de cara limpa, toda a área verde, incluindo passeios e jardins, espelham um avançado estado de degradação. Uma situação que levou, esta semana, Ricardo Rio, vereador e líder do PSD, a classificar de "inaceitável" a morosidade de intervenção da Autarquia bracarense.
O autarca voltou a assumir como prioritário um ambicioso projecto de requalificação do Parque da Ponte, em articulação com todo o espaço envolvente (Parque de Exposições de Braga, Estádio 1.º de Maio e até Escola Profissional de Braga), por forma a criar um "corredor verde" que acompanhe, inclusive, o rio Este, desde a zona da Universidade do Minho.
As próprias associações instaladas no Parque da Ponte - Associação de Reformados da Ponte e Unidos do Parque da Ponte - questionam o adiamento de projectos de requalificação do parque, designadamente o projecto das suas sedes, cujas obras já deveriam estar concluídas.
Estas entidades chamam à colação o problema da segurança do parque, principalmente durante o período da noite, devido a frequentes actos de vandalismo, falta de iluminação e espaço frequentado por marginais ligados ao submundo da droga. Uma realidade que, afirmaram os seus responsáveis, "levou muita gente a afastar-se do parque, por falta de segurança".
Dez milhões para Picoto
A execução do projecto de requalificação do Parque da Ponte está agendado para 2008, altura em que a Câmara de Braga antevê avançar, igualmente, com o novo parque urbano do Monte Picoto, que envolve uma área aproximada de 21 hectares. Mesquita Machado, presidente da Câmara de Braga, justifica a intervenção como "imperativo de dignificação patrimonial da cidade", adiantando que os planos estão em fase de conclusão de trabalhos. Trata-se de um projecto que irá, segundo o autarca, estar em conjugação com o Parque da Ponte. Entre os vários equipamentos previstos, contam-se espaços para a prática de desportos radicais, pista de patinagem, pista de cross, minigolfe, percursos BTT e pista de ski. O projecto, segundo o autarca, está orçado em 10 milhões de euros. in JN
É triste ver um espaço como o Parque da Ponte, que podia ser cheio de vida e belo, completamente abandonado. Já aqui tinha falado nisto.
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