O limite máximo de circulação nas localidades vai ser reduzido para 30 quilómetros por hora. Este é um dos objectivos da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária para os centros urbanos. in RTP
Sinceramente não consigo perceber esta medida. Os carros hoje em dia estão cada vez mais potentes, mas também mais seguros. Um condutor que queira atravessar uma cidade como o Porto, ou Braga, cumprirá a penitência da tartaruga, lentamente, entre as lombas e semáforos prometidos. Surge o problema ambiental: um carro para andar a 30 Km/h, vai no máximo em 2ª velocidade, logo, o motor aumenta bastante a rotação porque se for em 3ª, o mais provável é que "morra". Os percursos são mais demorados, os motores esforçam-se mais, as emissões de azoto e dióxido de carbono aumentarão exponencialmente. Teremos centros urbanos mais respiráveis. Claro que numa região de caos urbanístico como o Minho, é difícil definir o que são centros urbanos...
Quer-me parecer que estamos numa moda, à mais nítida maneira lusa, de proibir e castigar a torto e a direito, mas sempre no uso de leis com grandes cargas emocionais: no tabaco aqui podes fumar porque há exaustor, os metros quadrados e tal.... nas cidades diminui-se o limite para 30km/h para os kankkunens poderem andar a 60 ou 70, porque com o limite nos 50 eles andam a 80 ou 90 km/h. É que um português, mesmo com carta de condução europeia, com um volante nas mãos torna-se um bicho perigoso, uma máquina de guerra [que odeia os maus transportes públicos que o país lhe oferece fora do Porto e Lisboa, sem ironia] - se é impossível domesticás-lo, há que o enganar.... e punir, isso é sagrado.
1 comentário:
Não é uma questão de segurança pública, é uma questão de finanças. Já reparaste quantos milhões de euros não vão entrar nos cofres do estado só em multas?
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