Numa notícia recente do Jornal de Notícias, faz-se uma espécie de radiografia à ferrovia nortenha, toda aquela que não faz parte da Grande Área Metropolitana do Porto. Assim, resumidamente, salienta-se o seguinte:
- No ano passado, viajaram de comboio entre Braga e Porto 5,1 milhões de utentes, um número ultrapassou largamente as expectativas da CP que, só em 2014, previa tantos utentes.
- Mais para o interior, as queixas saem da boca de Alfredo Gonçalves, da Comissão de Defesa da Linha do Tâmega (CDLT) que considera a ferrovia decisiva para inverter a pobreza da região, defendendo assim a reactivação do troço ferroviário Amarante/Arco do Baúlhe, encerrado desde 1990. "O que está em causa é o abandono das populações", considerou o responsável da CDLT, salientando que a variante rodoviária do Tâmega não serve o troço que a linha percorria, que agora a Câmara de Amarante quer transformar em ecopista, num investimento de 1,5 milhões de euros. Na sua opinião, os argumentos apresentados para o fim daquele percurso da Linha do Tâmega foram "forjados", até porque os dados indicam que "80 por cento da receita daquela linha ferroviária correspondia ao troço que foi encerrado".
- Perto da fronteira com a Galiza, o ramal de Monção da Linha do Minho foi desactivado em 1989, uma decisão que o actual presidente da Câmara local, José Emílio Moreira (PS) continua a não aceitar, quase 20 anos depois. Segundo o autarca, as populações acabaram por não contestar o fecho, porque o serviço prestado era tão fraco, os comboios tão velhos e os horários tão desajustados que já pouca gente utilizava a linha, que agora está transformada numa ecopista, a primeira em Portugal, inaugurada em Setembro de 2004. [...]
Só no distrito de Braga, vivem quase um milhão de pessoas. Infelizmente, nem todos têm idade para votar, caso contrário não estaríamos tão esquecidos. Falta de sorte têm todos aqueles que precisam de circular nas auto-estradas A7 e A11, pagas a peso de ouro. Falta então, comboio Braga-Guimarães, Braga-Barcelos. Depois, há que melhorar a linha para Viana do Castelo. Torna-se evidente que a Linha do Tâmega nunca deveria ter encerrado e a sua re-abertura é urgente. Aliás, nunca percebi porque é que se vai dos Arcos de Valdevez até Viana do Castelo numa SCUT e paga-se 4,85 euros de portagem do Arco de Baúlhe até Braga.
- No ano passado, viajaram de comboio entre Braga e Porto 5,1 milhões de utentes, um número ultrapassou largamente as expectativas da CP que, só em 2014, previa tantos utentes.
- Mais para o interior, as queixas saem da boca de Alfredo Gonçalves, da Comissão de Defesa da Linha do Tâmega (CDLT) que considera a ferrovia decisiva para inverter a pobreza da região, defendendo assim a reactivação do troço ferroviário Amarante/Arco do Baúlhe, encerrado desde 1990. "O que está em causa é o abandono das populações", considerou o responsável da CDLT, salientando que a variante rodoviária do Tâmega não serve o troço que a linha percorria, que agora a Câmara de Amarante quer transformar em ecopista, num investimento de 1,5 milhões de euros. Na sua opinião, os argumentos apresentados para o fim daquele percurso da Linha do Tâmega foram "forjados", até porque os dados indicam que "80 por cento da receita daquela linha ferroviária correspondia ao troço que foi encerrado".
- Perto da fronteira com a Galiza, o ramal de Monção da Linha do Minho foi desactivado em 1989, uma decisão que o actual presidente da Câmara local, José Emílio Moreira (PS) continua a não aceitar, quase 20 anos depois. Segundo o autarca, as populações acabaram por não contestar o fecho, porque o serviço prestado era tão fraco, os comboios tão velhos e os horários tão desajustados que já pouca gente utilizava a linha, que agora está transformada numa ecopista, a primeira em Portugal, inaugurada em Setembro de 2004. [...]
Só no distrito de Braga, vivem quase um milhão de pessoas. Infelizmente, nem todos têm idade para votar, caso contrário não estaríamos tão esquecidos. Falta de sorte têm todos aqueles que precisam de circular nas auto-estradas A7 e A11, pagas a peso de ouro. Falta então, comboio Braga-Guimarães, Braga-Barcelos. Depois, há que melhorar a linha para Viana do Castelo. Torna-se evidente que a Linha do Tâmega nunca deveria ter encerrado e a sua re-abertura é urgente. Aliás, nunca percebi porque é que se vai dos Arcos de Valdevez até Viana do Castelo numa SCUT e paga-se 4,85 euros de portagem do Arco de Baúlhe até Braga.
1 comentário:
Infelizmente, nem todos têm idade para votar, caso contrário não estaríamos tão esquecidos.
Kyrgystan, não vás por aí. Mais jovens recenseados significa maiis abstenção.
Mas é gritante o tratamento que o governo central dá à linha do Norte. Para quando Braga-Porto em 40 minutos? Para quando Braga-Vigo sem ter que ir a Nine?
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