Uma organização opositora da construção de grandes barragens prometeu hoje reeditar no Tua a luta do movimento espanhol da década de 80 contra as hidroeléctricas e transformar Mirandela na capital portuguesa da água.
Pedro Couteiro da delegação portuguesa da Coordenadora de Afectados pelas grandes Barragens e Transvases (COAGRET) dá o nome à luta de \"A batalha do Tua\", inspirado na luta de camponeses, académicos, ecologistas e políticos espanhóis, há mais de 20 anos em torno do rio Ebro.
O dirigente propõe-se, à semelhança do movimento espanhol \"ganhar a batalha contra o plano nacional de barragens e conseguir para a cidade transmontana de Mirandela um estatuto idêntico ao de Saragoça\". As duas cidades são banhadas por rios, centros de atractividade e motor de diversas actividades.
Numa altura em que Saragoça está prestes a ganhar o organismo das Nações Unidas para a gestão da água, a COAGRET nacional, criada há cerca de um ano e sedeada em Mirandela, entende que esta cidade pode também destacar-se nesta temática.
O centro desta dinâmica para Pedro Couteiro é o Tua, mas sem a barragem prevista no plano nacional para a foz do rio e mantendo a linha ferroviária, cujo futuro está dependente dos resultados do inquérito ao último acidente ferroviário.
O primeiro passo da COAGRET será homenagear o fundador da organização em Espanha e uma das maiores celebridades internacionais da área da hidrologia, o professor da universidade de Saragoça Javier Martines Gil, que ganhou a alcunha de \"HidroGil\" pela sua acção na temática da água e dos rios.
O presidente da Câmara, José Silvano, concorda com a estratégia de fazer do rio Tua um factor de desenvolvimento, e que já é um ex-libris da cidade transmontana, junto com o azeite ou a alheira.
O espelho de água é motivo de atracção internacional no campeonato do mundo de Jet-Sky e centro de várias actividades náuticas, que o autarca pretende reforçar através de uma aproximação ou mesmo uma geminação com a cidade espanhola de Saragoça.
José Silvano sublinha que nesta estratégia a única parte do rio que está em causa é a urbana, pelo que não quis pronunciar-se sobre as pretensões da COAGRET relativamente à barragem prevista para a foz ou à linha do Tua.
O COAGRET conta, no entanto com o apoio do autarca para outro projecto que defende nesta estratégia e que é a reactivação da linha do Tua entre Mirandela e Bragança com ligação a Espanha, em Puebla de Sanábria. in Diário de Trás-os-Montes
Pedro Couteiro da delegação portuguesa da Coordenadora de Afectados pelas grandes Barragens e Transvases (COAGRET) dá o nome à luta de \"A batalha do Tua\", inspirado na luta de camponeses, académicos, ecologistas e políticos espanhóis, há mais de 20 anos em torno do rio Ebro.
O dirigente propõe-se, à semelhança do movimento espanhol \"ganhar a batalha contra o plano nacional de barragens e conseguir para a cidade transmontana de Mirandela um estatuto idêntico ao de Saragoça\". As duas cidades são banhadas por rios, centros de atractividade e motor de diversas actividades.
Numa altura em que Saragoça está prestes a ganhar o organismo das Nações Unidas para a gestão da água, a COAGRET nacional, criada há cerca de um ano e sedeada em Mirandela, entende que esta cidade pode também destacar-se nesta temática.
O centro desta dinâmica para Pedro Couteiro é o Tua, mas sem a barragem prevista no plano nacional para a foz do rio e mantendo a linha ferroviária, cujo futuro está dependente dos resultados do inquérito ao último acidente ferroviário.
O primeiro passo da COAGRET será homenagear o fundador da organização em Espanha e uma das maiores celebridades internacionais da área da hidrologia, o professor da universidade de Saragoça Javier Martines Gil, que ganhou a alcunha de \"HidroGil\" pela sua acção na temática da água e dos rios.
O presidente da Câmara, José Silvano, concorda com a estratégia de fazer do rio Tua um factor de desenvolvimento, e que já é um ex-libris da cidade transmontana, junto com o azeite ou a alheira.
O espelho de água é motivo de atracção internacional no campeonato do mundo de Jet-Sky e centro de várias actividades náuticas, que o autarca pretende reforçar através de uma aproximação ou mesmo uma geminação com a cidade espanhola de Saragoça.
José Silvano sublinha que nesta estratégia a única parte do rio que está em causa é a urbana, pelo que não quis pronunciar-se sobre as pretensões da COAGRET relativamente à barragem prevista para a foz ou à linha do Tua.
O COAGRET conta, no entanto com o apoio do autarca para outro projecto que defende nesta estratégia e que é a reactivação da linha do Tua entre Mirandela e Bragança com ligação a Espanha, em Puebla de Sanábria. in Diário de Trás-os-Montes
Espero, muito sinceramente, que este movimento local consiga atingir os objectivos propostos. Os governos devem tentar perceber as necessidades das populações, mesmo as que ficam a muitos quilómetros de distância de Lisboa.
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