Os Mão Morta regressam aos concertos em Março com a digressão "Ventos Animais", destinada a partilhar um património musical de 25 anos, e preparam-se para trabalhar num novo álbum. O grupo actua a 06 de Março no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, no primeiro de uma série de concertos pelo país, que inclui, por exemplo, passagem por Lisboa (cinema São Jorge) a 01 de Abril, e Braga - onde surgiram - a 18 de Abril.
Depois da experiência do espectáculo "Maldoror", baseado numa obra literária de Isidore Ducasse e que ocupou os últimos três anos da banda, os Mão Morta decidiram regressar ao formato tradicional de concerto rock, desta vez revisitando 25 anos de carreira.
Com o título "Ventos animais", recuperado de um tema dos primeiros álbuns, os Mão Morta tencionam resgatar músicas mais antigas e pouco tocadas, numa "partilha de património", como explicou o vocalista, Adolfo Luxúria Canibal, à agência Lusa.
"Apesar de nunca termos completamente abandonado o formato tradicional, tínhamos alguma saudade de mudar de repertório, de tornar a ensaiar canções que não tocávamos há muito" e que serão apresentados com novos arranjos, afirmou.
No final de 2008, os Mão Morta deram três concertos cujo alinhamento já reflectiu essa intenção de partilha dos "Ventos Animais" e, segundo Adolfo Luxúria Canibal, o público foi receptivo e demonstrou que estava ansioso por poder assistir a um concerto sem as marcações rígidas de um espectáculo mais encenado.
Depois do processo "demorado, pesado e absorvente" que foi transpor para o palco "Os cantos de Maldoror", os Mão Morta estão agora mais disponíveis para trabalhar num novo álbum de estúdio, sucessor de "Nus", de 2004.
"Estamos a trabalhar em ideias musicais", disse, adiantando que o objectivo é editar um novo álbum ainda ano, provavelmente pela editora independente Cobra, que o grupo fundou. Descontando o espectáculo "Maldoror", foi com a digressão do álbum "Nus" que os Mão Morta actuaram pela última vez no Porto e em Lisboa, em 2004 e 2005, respectivamente.
Os Mão Morta surgiram em Braga no final de 1984 - cumprem 25 anos em Outubro -, mas Adolfo Luxúria Canibal garante que a idade não pesa ao grupo e que os anos passaram rapidamente, porque os músicos estiveram quase sempre embrenhados em compor.
Ainda assim, apesar da idade, o vocalista garante que os Mão Morta têm sido fiéis a si próprios: não dependem da música, porque sempre tiveram outras profissões. "Nós estamos na música pelo prazer que ela nos dá", garantiu, quando sentem que precisam de um desvio do quotidiano. E, enquanto houver esse prazer, Adolfo Luxúria Canibal assegura que o grupo não irá parar. in sol
6 de Março - PORTO, TEATRO SÁ DA BANDEIRA (21h30; primeira parte: Smix Smox Smux; bilhetes entre 15€ e 18€, já à venda)
14 de Março - Portalegre, Centro de Artes do Espectáculo (21h30)
21 de Março - Torres Vedras, Teatro-Cine (22h)
27 de Março - Guimarães, Teatro São Mamede (22h)
28 de Março - Alcochete, Fórum Cultural (22h)
1 de Abril - LISBOA, CINEMA SÃO JORGE (21h30; primeira parte: Murdering Tripping Blues; bilhetes a 18€, já à venda)
3 de Abril - Abrantes, Cine-Teatro São Pedro (22h)
18 de Abril - BRAGA, AUDITÓRIO DO PARQUE DE EXPOSIÇÕES / FEIRA DO LIVRO (22h)
Depois da experiência do espectáculo "Maldoror", baseado numa obra literária de Isidore Ducasse e que ocupou os últimos três anos da banda, os Mão Morta decidiram regressar ao formato tradicional de concerto rock, desta vez revisitando 25 anos de carreira.
Com o título "Ventos animais", recuperado de um tema dos primeiros álbuns, os Mão Morta tencionam resgatar músicas mais antigas e pouco tocadas, numa "partilha de património", como explicou o vocalista, Adolfo Luxúria Canibal, à agência Lusa.
"Apesar de nunca termos completamente abandonado o formato tradicional, tínhamos alguma saudade de mudar de repertório, de tornar a ensaiar canções que não tocávamos há muito" e que serão apresentados com novos arranjos, afirmou.
No final de 2008, os Mão Morta deram três concertos cujo alinhamento já reflectiu essa intenção de partilha dos "Ventos Animais" e, segundo Adolfo Luxúria Canibal, o público foi receptivo e demonstrou que estava ansioso por poder assistir a um concerto sem as marcações rígidas de um espectáculo mais encenado.
Depois do processo "demorado, pesado e absorvente" que foi transpor para o palco "Os cantos de Maldoror", os Mão Morta estão agora mais disponíveis para trabalhar num novo álbum de estúdio, sucessor de "Nus", de 2004.
"Estamos a trabalhar em ideias musicais", disse, adiantando que o objectivo é editar um novo álbum ainda ano, provavelmente pela editora independente Cobra, que o grupo fundou. Descontando o espectáculo "Maldoror", foi com a digressão do álbum "Nus" que os Mão Morta actuaram pela última vez no Porto e em Lisboa, em 2004 e 2005, respectivamente.
Os Mão Morta surgiram em Braga no final de 1984 - cumprem 25 anos em Outubro -, mas Adolfo Luxúria Canibal garante que a idade não pesa ao grupo e que os anos passaram rapidamente, porque os músicos estiveram quase sempre embrenhados em compor.
Ainda assim, apesar da idade, o vocalista garante que os Mão Morta têm sido fiéis a si próprios: não dependem da música, porque sempre tiveram outras profissões. "Nós estamos na música pelo prazer que ela nos dá", garantiu, quando sentem que precisam de um desvio do quotidiano. E, enquanto houver esse prazer, Adolfo Luxúria Canibal assegura que o grupo não irá parar. in sol
6 de Março - PORTO, TEATRO SÁ DA BANDEIRA (21h30; primeira parte: Smix Smox Smux; bilhetes entre 15€ e 18€, já à venda)
14 de Março - Portalegre, Centro de Artes do Espectáculo (21h30)
21 de Março - Torres Vedras, Teatro-Cine (22h)
27 de Março - Guimarães, Teatro São Mamede (22h)
28 de Março - Alcochete, Fórum Cultural (22h)
1 de Abril - LISBOA, CINEMA SÃO JORGE (21h30; primeira parte: Murdering Tripping Blues; bilhetes a 18€, já à venda)
3 de Abril - Abrantes, Cine-Teatro São Pedro (22h)
18 de Abril - BRAGA, AUDITÓRIO DO PARQUE DE EXPOSIÇÕES / FEIRA DO LIVRO (22h)
Sangue no Asfalto - Mão Morta
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