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18 agosto 2007

Residência


A Universidade do Minho tem crescido a olhos vistos. O campus de Gualtar expande-se quase diariamente; o de Azurém, conheço muito mal. Reza a história que as primeiras aulas desta universidade foram dadas onde agora é o Bar Académico, na Rua D. Pedro V; posteriormente, e ainda me lembro, haviam os pavilhões verdes, agora extintos, junto à Gulbenkian; Gualtar, veio depois. Braga teve o boom, reconhecido, e a par desta instituição. As primeiras residências universitárias, tanto quanto sei, nasceram em Santa Tecla. Não faço a mínima ideia de quem é a responsabilidade, mas questiono-me sobre o porquê desta localização. Instalações antigas, posteriormente ampliadas e renovadas, mas sobretudo longe de tudo. Os palopes, mas não só, têm que se inserir naquilo que seria, inicialmente, uma terra ingrata, mas hoje em dia, completamente diluida na malha urbana bracarense. Acho que não têm sequer alternativa.

20 janeiro 2007

O ranking das universidades mais globais

"Wake up and smell the coffee, Socrates!" era o que diria o director da Newsweek quando Sócrates lhe dissesse que estava a investir na educação. Com efeito, nenhuma universidade Portuguesa conseguiu chegar ao ranking das 100 mais globais do mundo. E que critérios foram usados nesta sondagem? O número de artigos publicados, a qualidade do ensino e a "multi-culturalidade" de estudantes e docentes. E porquê este último parâmetro? Aos olhos da Newsweek, ter uma população mista com vários ângulos de vista sobre um determinado assunto só pode ser benéfico para um mundo que caminha a passos largos para a globalização. Ou seja, levado à letra, o papel de uma universidade (o de disseminar conhecimento) faz-se na sua plenitude tendo estudantes de todo o lado, para que esse conhecimento possa ser disseminado outra vez em paragens distantes.
Claro está que a universidade que ganhou esta competição foi surprise surprise, Harvard. A maior parte das universidades presentes na lista são Norte-Americanas mas contam-se muitas Britânicas, Canadianas, Chinesas, Japonesas, Holandesas, Alemãs... Mas nenhuma Portuguesa! A Universidade de Edimburgo ficou-se pelo honroso 47º lugar, o sexto entre universidades Britânicas (ou 4º se excluirmos London School of Economics ou Imperial College, universidades centradas no ensino de Economia e Ciências, respectivamente).
O que nos falta para ficarmos um bocado mais à frente neste campo. Primeiro, mudar a mentalidade de contratar um Português pela simples razão que se é Português. A comunidade estrangeira da UM é, no mínimo, ridiculamente pequena. Há que abrir novas vagas para o programa Erasmus, Sócrates (não o da ministra da educação) e programas especiais com Universidades fora da União Europeia. Só trazendo ideias e pontos de vista novos para Portugal poderemos competir com os outros países.
Mas vá lá que não vá, muita gente vai ficar contente pelo facto de a Espanha também não ter nenhuma universidade nesta lista e para essas pessoas isso já é meia vitória. Mas é por causa dessas pessoas que temos que mudar mentalidades.