O Governo anunciou que vai acabar com as Scuts em Portugal, com excepção à que liga Viana do Castelo a Caminha.
Eu acho que esta medida deveria ter sido tomada há muito tempo. Não pode haver portugueses de primeira e de segunda.
Claro que, agora todos os presidentes de câmara das cidades beneficiadas com as Scuts vêm fazer o choradinho para a comunicação social, a dizerem que as estradas nacionais que por lá passam não são alternativas e que vai ser uma catástrofe.
As Scouts que passarão a ter portagens são:
Porto -> Viana do Castelo
Porto -> Lousada
Gaia -> Aveiro -> (Mira, ainda não está concluida)
Eu pergunto, se a estrada N101 que liga Braga-Guimarães é uma alternativa à A11; ou se a N103 que liga Braga-Barcelos, é uma alternativa à A11; ou se a N14 que liga Braga-Porto é uma alternativa à A3... por aí fora;
Pergunto também porque é que as pessoas vão de Paredes, Paços de Ferreira, Lousada e Penafiel para o Porto sem pagar portagem e as pesoas de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena têm que pagar portagem para irem a Guimarães, Braga ou mesmo ao Porto. Não me digam que nesta comparação a scout deve ser mantida para beneficiar o desenvolvimento!!
É injusto haver dois pesos e duas medidas e não nos podemos esquecer do distrito de Bragança que ainda não está no Séc. XXI das auto-estradas portuguesas... E é um distrito imenso.
FR
18 outubro 2006
Fim das Scuts
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6 comentários:
Outra que devia ser paga e é usada pelos ricos é a Via do Infante.
As SCUTS são uma treta! Se há auto-estradas a serem pagas num sítio então deverá haver autoestradas pagas em todo o lado.
Quanto ao argumento de as auto-estradas pagas diminuirem a competividade de algumas localidades. Bem, quanto a isso acho que a solução está na administração de outros incentivos, especialmente a aqueles que trazem benefícios. Passo a exemplificar. Em Paços de Ferreira existe uma importantíssima indústria mobiliária que dá emprego a muita gente. É portanto compreensível que o transporte de mercadorias tivesse um desconto nas portagens a fim de tornar o preço do artigo mais barato. Mas não concordo que as romarias do pessoal aos domingos para o Porto em estradas que custam muito a pagar se façam a custo do contribuinte em geral. Há que diferenciar os casos e acho que quando há justiça as pessoas vivem melhor!
A ideia das scuts ate pode ser uma boa ideia, não se percebe e porque umas sao classificadas de scut e outras nao. Ao olhar para o mapa das estradas que passarao a ser pagas (Publico de hoje) vejo que as q se vao pagar em nada favorecem o interior, uma delas (A28) percorre viana ao porto e a outro porto a aveiro. Ou seja, descontextualizadas da justificacao dada as scuts.
Não tem lógica que o interior tenha de pagar portagem. Concordo com o princípio de solidariedade das SCUT.O litoral rico nao deve ter direito a borlas tamanhas quando o interior sofre de um esganaço crónico.Mas digo que apartir de Fafe até Vila Pouca (a A7 que utilizo até à saída para Arco de Baúlhe,e ainda por cima mal sinalizada) não se havia de pagar portagem. Ou entao que se reparta o mal pelas aldeias. Não havendo SCUT que haja Meia SCUT o Estado bem podia tabelar e subsidiar metade do preço das portagens. Provavelmente o mesmo custo e um bocadinho mais de justiça.
Outra hipotese seria ter 2 tipos de utilizador, o utilizador diario e o utilizador ocasional. O utilizador diario poderia pagar bem menos que o ocasional...
Isso faria com que as pessoas q usam as autoestradas para trabalhar nao tenham encargos mto grandes no orçamento pessoal
nuno, é uma boa ideia e com a via verde, que é um produto portugues, seria muito facil de implantar essas taxas progressivas.
Mas toda a gente sabe que aqui o mais importante são as influências do poder local. Infelizmente é assim.
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