Para que nem tudo vos seja sonegado,
cultivai a surdina.
Em surdina, preparo os utensílios,
em surdina, preparo-me para morrer...
Amo-te! Chut! Em surdina!
A minha vida, nesga entre dois ponteiros,
fecha-se,
em surdina.
Sebastião Alba, inédito
Uma pequena homenagem ao amigo que partiu.
06 fevereiro 2007
Fim de poema
Posted by koolricky at 17:04
Labels: sebastião alba
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1 comentário:
Ricardo,
esse poema é brilhante. É quase para se perguntar se foi escrito por algum humano, o Sr. Dinis abriu o livro.
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