02 fevereiro 2007

A individualidade em terra de inconscientes...

A opinião do professor Marcelo Rebelo de Sousa relativamente ao referendo que se aproxima...



Fiquei sem palavras quando vi esta entrevista "encomendada"...

É fascinante aperceber-me que, para além de não dizer nada de concreto, tentando agradar a gregos e a troianos, Marcelo, aos 2:10 minutos, mostra aquilo que ele realmente pensa. Segunda as palavras dele, nem os que votam sim nem os que votam não estão a fazê-lo em consciência... Apenas a grande individualidade intlectual do nosso país (ele é claro!) é que faz o seu voto consciente. Porque enquanto os que votam sim só pensam nas mães e os que votam não só pensam nos fetos, ele vota não porque pensa em tudo...

Sim senhor, vocês já imaginaram o que seria de nós, pobre portugueses sem o único ser capaz de pensar??? Será que vale a pena ter democracia? Podiamos pôr o sr. professor a tomar as decisões racionais e já não precisavamos de votar... Pelo meio ele ainda fazia uma avaliação dos políticos e com base nas notas atribuídas até os podiamos escolher políticos pelo mérito... (cuidado é melhor não avaliar o desempenho político dele, porque esse não vai muito a seu favor... Nem o mergulho no Tejo o safou ;-) )

Para aqueles que ainda não perceberam o que é que um homem destes anda a fazer vejam com atenção o que ele faz ao fim de 34 segundos de conversa: apercebe-se que está apenas a olhar para a jornalista e, num acto de puro marketing, olha para a câmara da qual não tira os olhos até ao final... (nada treinado é claro)

Marketing político tudo bem mas dizer que o voto dele é que é em consciência é abuso... Sr. Marcelo nós portugueses não andamos a dormir e todos sabemos que um dos princípios básicos da democracia é o respeito pela opinião dos outros e aceitá-la como tão válida como a nossa... Em ciência não há democracia mas em política há...

Para um pouco de humor vejam como o gato fedorento também soube tirar o NADA DE ESSENCIAL desta entrevista:

2 comentários:

koolricky disse...

O professor Marcelo alterna o óptimo com o execrável. Sempre.

Francisco Rodrigues disse...

Marcelo: figura triste.
Gato fedorento: em grande

Nuno, boa análise. O prof tem que ter mais respeito pelas pessoas.