A maior parte das 33 vítimas são estudantes da universidade, dois abatidos no interior de um dormitório e os restantes num edifício do Colégio de Engenharia, em ataques separados por duas horas.
Charles Steger não forneceu mais detalhes e disse que ainda não é claro se a pessoa que matou os dois estudantes no dormitório é a mesma responsável pelo massacre na faculdade de engenharia, embora tenha reconhecido como pouco provável a hipótese de ter havido um segundo atacante envolvido no pior massacre de sempre em escolas norte-americanas.
Disparos com duas horas de intervalo
Segundo o reitor da universidade, houve um primeiro alerta às 07h15 (hora local) para um tiroteio no West Ambler Johnston Hall, dando conta de várias pessoas atingidas a tiro. A polícia foi mobilizada para o local e "duas horas depois" receberam a informação de um segundo tiroteio no Norris Hall, um segundo edifício no outro extremo do campus.
Segundo testemunhas no local, o atirador estava fortemente armado e procurava a sua namorada. Já no interior do dormitório, onde se iniciou o tiroteio, terá trancado estudantes numa sala e disparou sobre estes.
Está por apurar o que motivou este ataque ocorrido na universidade centenária de Virginia Tech, situada 400 quilómetros a sudoeste de Washington, que acolhe cerca de 28 mil estudantes para vários cursos, essencialmente científicas.
Este é já considerado um dos piores ataques armados numa universidade nos Estados Unidos, desde que Charles Whitman subiu a uma torre da Universidade do Texas em Austin e disparou sobre estudantes, em Agosto de 1966. Quinze pessoas morreram e 31 pessoas ficaram feridas.
Na próxima quinta-feira, passam-se oito anos sobre outro tiroteio que abalou os norte-americanos. A 19 de Abril de 1999, no Liceu de Columbine, em Littleton, no estado norte-americano do Colorado, os estudantes Eric Harris e Dyland Klebold mataram a tiro 12 dos seus colegas e um professor, antes de cometerem suicídio.
Ninguém pode ficar indiferente a este incidente. 32 pessoas inocentes morreram às mãos de uma pessoa que sem razões para isso, se fez de Deus e as julgou com a pena máxima. Sem querer banalizar as pessoas ou os números, espero que isto faça o Sr Bush compreender o que é o dia-a-dia no inferno que ele criou no Iraque.
4 comentários:
O Sr Bush quer lá saber...
E o problema tambem é que nos EUA qualquer um pode andar de arma na mão.
Também no Iraque. Infelismente, Spicka, é mesmo assim, quer lá ele saber... Mas talvez a imprensa e a opinião pública o façam ver a coisa por outro prisma!
Ja o fez ver nas ultimas eleicoes...
O grande problema e que os americanos acreditam que tendo livre acesso às armas podem (o povo) tomar de assalto a casa branca, se o presidente se tornar um ditador...
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