17 junho 2007

Ao som da música dos minidrunfes "Dá bué"

Um negócio apenas comparável ao do tráfico de droga. É desta forma que Paulo Morais descreve o processo de planeamento e licenciamento nas autarquias, criticando aqueles que, na esfera partidária, fazem fortunas na intermediação entre privados e administração pública. E "por que motivo são os promotores imobiliários e os construtores os grandes financiadores da vida partidária?" As contrapartidas deveriam ser seriamente analisadas, desafia o ex-autarca.

Negócio corrente em Braga?

3 comentários:

Francisco Rodrigues disse...

Sinceramente, nada disto me surpreende. Nem tão pouco o facto de nada se fazer, mesmo a nível judicial. É a podridão de país que temos. Se não fosse a União Europeia, já tinhamos batido mais no fundo do que a Argentina, por exemplo. E não me venham com a história que somos um país periférico, porque a Finlândia e a Irlanda são muito mais periféricos que nós e já nos passaram a perna há muito.

NA disse...

Sem dúvida.

Por muito que já se tenha falado do assunto, sempre com algum cuidado por ausencia de provas (de nossa parte e claro), agora é alguém que fez parte da política, que esteve num cargo ligado ao Urbanismo, que vem falar do assunto...

Assunto muito sério, que provavelmente até vai desencadear mais uma mega operação do DIAP ou PJ ou Ministério Publico, ou seja o que for, mas que com o passar do tempo vai cair em saco roto...

Já estou cheio de mega processos, voltem aos processos pequeninos, mas para resolve-los, já que os grandes processos nao dao em nada...

rui disse...

É mesmo isso Chico, o que mais me revolta é a impunidade desses "gajos".
Toda a gente sabe o que se passa mas ninguém faz absolutamente nada!!