É chocante e triste ver o extenso património que foi engolido pela imensa vaga de betão que assola a cidade de Braga (e não só) desde os anos 70. O projectobragatempo tem feito um levantamento do tesouro histórico-arquitectónico do que foi perdido para a crescente selva de betão.
Haverá alguns que dizem que é o preço do progresso mas tal não é verdade. Basta olhar para os exemplos do Tate Modern em Londres ou do museu d'Orsay, em Paris.
Mas não se enganem, há exemplos em Braga da conservação do património em Braga! As Frigideiras do Cantinho, o Museu da Imagem são todos exemplos que atestam que o progresso não invalida a conservação do património. Pena que sejam excepções à regra!
28 janeiro 2009
Braga perdida
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2 comentários:
No caso do Tate Modern, acho que é mais uma questão de reaproveitamento de estruturas físicas que entretanto se tornaram obsoletas(antiga central eléctrica, de construção recente). No entanto, evitou-se um elefante branco, no restante de acordo.
Todavia, se criássemos, a nossa geração, património também seria interessante, mas para isso seria preciso que fossem arquitectos a planear e desenhar as nossas cidades ao invés de Caciques corruptos, agora disfarçados de fanáticos clubistas (numa tentavia desesperada de alterar as sondagens).
Como podiam ter sido reaproveitadas as fábricas (Social Bracarense, Taxa, A industrial) para algo estéticamente aprazível. Já há muito tempo que foi proposto um projecto para a antiga Fábrica de sabonetes da Confiança mas em vez de se fazer algo por isso, está-se à espera que as paredes caiam para que depois se possa erguer um mamarracho, quiçá a continuação do BragaParque...
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