in PUBLICO.PT (editado)
A possibilidade, incluída no projecto de lei, motivou queixas nas bancadas parlamentares popular e social-democrata, que consideraram que a utilização de células provenientes de "produtos" de aborto levanta questões de ordem ética.
A deputada do PSD Regina Basto (...) defende que a utilização de células numa situação de aborto voluntário pode conduzir a comportamentos ilícitos. (...) A deputada criticou ainda o PS por "muito oportunamente" ter apresentado o diploma de pois da publicação da lei de despenalização do aborto.
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O deputado socialista Manuel Pizarro disse que o PS concordou com a sugestão os social-democratas por se tratar de um tema com fortes repercussões éticas, em que é importante gerar consenso.
Vai ser agora nomeado um grupo de trabalho para redigir um texto de substituição que congregue os projectos do PS e Bloco de Esquerda e eventuais contribuições de outros partidos ou da comunidade científica.
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No diploma do PS refere-se que as normas a aprovar pela lei regulam os actos de "criopreservação de células diferenciáveis em diversos tipos celulares, com capacidade de se auto-renovarem e dividirem indefinidamente". O projecto estabelece ainda as coimas a aplicar em caso de utilização de células estaminais fora dos casos autorizados, que podem ir de 10 mil a 500 mil euros.
O que são as células estaminais?
As células estaminais são células indiferenciadas, com capacidade para se dividir e diferenciar, formando os tecidos de qualquer parte do organismo. Apesar das investigações ainda estarem numa fase inicial, os cientistas acreditam que se conseguirem controlar o processo de diferenciação poderão vir a reconstituir tecidos danificados, contribuindo para a cura de doenças tão diversas como a diabetes, a doença de Alzheimer ou o cancro.
Apesar de também poderem ser encontradas em tecidos adultos, estas células são mais abundantes e consideradas mais promissoras na fase embrionária, quando a sua recolha implica a destruição do embrião – o que é contestado pelos movimentos pró-vida.
Os apoiantes contrapõem, afirmando que a investigação é feita com recurso a embriões excedentários congelados – criados para fertilização in-vitro mas não ser implantados que acabarão por destruídos se não forem usados.
5 comentários:
O que é que se pode dizer? São os Dj's residentes do parlamento no seu melhor.
:D Hahahahah [ao comentário do Francisco]
Éticamente reprovável é facto de esse deputados existirem,que não contribuem em nada para o desenvolvimento do país,contribuem sim, mas para o seu bolso.
E digo mais, está na hora de correr com esse velhos do Restelo do país,enviá-los para o Iraque(acho que nem lá os queriam,eram capazes de convencer os Iraquianos que a guerra era éticamente reprovável).
Isso é que é falar Etiopo!! Mais nada!!
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