Mapa do Estado das Estradas, ACP, 1972
A estrada nacional 205 liga as Terras de Basto ao mar, mais propriamente, o Arco de Baúlhe a Fão, passando por Cabeceiras de Basto, Póvoa de Lanhoso, Amares, Prado e Barcelos até chegar ao litoral. Diga-se que o troço Póvoa de Lanhoso - Cabeceiras de Basto é um desafio à condução: o piso é óptimo, mas a estrada é extremamente estreita e tem curvas que nunca mais acabam. Mas isto é um aparte. Hoje em dia já existe a auto-estrada que liga o litoral a Chaves e que tem saída no Arco de Baúlhe, e aqui é que está o problema.
O Arco de Baúlhe é uma vila do concelho de Cabeceiras de Basto. Todo o trânsito, sem excepção, que vem da auto-estrada passa numa avenida do centro do Arco, tornando esta artéria perigosa e altamente congestionada. A sede do concelho é a vila de Cabeceiras de Basto e ainda fica, no mínimo a 6 Km do Arco. O nosso governo, bem como o poder autárquico de Cabeceiras, projectaram uma via rápida para ligar a sede do concelho à auto-estrada, o que vai arrasar por completo uma paisagem lindíssima do Minho profundo.
Conheço bem aquela zona e, na minha modesta opinião, o troço da estrada nacional 205 Cabeceiras-Arco tem imenso potencial:
é uma via muito larga, com poucas curvas e grandes bermas. Em vez de se construirem viadutos, destruir paisagens, com custos económicos e ambientais elevados, deveriam apenas pôr um separador central na EN 205 e melhorar o piso. Quando muito, para descongestionar a avenida central do Arco e escoar o trânsito proveniente da auto-estrada, bastava construir uma pequena circular, no Arco, que ligasse as portagens à EN 205. Ficava o problema bem resolvido e poupava-se muito dinheiro. A autarquia, com o consentimento do governo, vai cometer um erro enorme, completamente desnecessário: os tunings e as empresas de construção agradecem, este tique de novo-riquismo.
O Arco de Baúlhe é uma vila do concelho de Cabeceiras de Basto. Todo o trânsito, sem excepção, que vem da auto-estrada passa numa avenida do centro do Arco, tornando esta artéria perigosa e altamente congestionada. A sede do concelho é a vila de Cabeceiras de Basto e ainda fica, no mínimo a 6 Km do Arco. O nosso governo, bem como o poder autárquico de Cabeceiras, projectaram uma via rápida para ligar a sede do concelho à auto-estrada, o que vai arrasar por completo uma paisagem lindíssima do Minho profundo.
Conheço bem aquela zona e, na minha modesta opinião, o troço da estrada nacional 205 Cabeceiras-Arco tem imenso potencial:
é uma via muito larga, com poucas curvas e grandes bermas. Em vez de se construirem viadutos, destruir paisagens, com custos económicos e ambientais elevados, deveriam apenas pôr um separador central na EN 205 e melhorar o piso. Quando muito, para descongestionar a avenida central do Arco e escoar o trânsito proveniente da auto-estrada, bastava construir uma pequena circular, no Arco, que ligasse as portagens à EN 205. Ficava o problema bem resolvido e poupava-se muito dinheiro. A autarquia, com o consentimento do governo, vai cometer um erro enorme, completamente desnecessário: os tunings e as empresas de construção agradecem, este tique de novo-riquismo.
3 comentários:
Concordo... Só não sei se seria muito fácil construir a tal "pequena circular"... Mas sem dúvida que o transito não pode continuar a passar pela avenida central do Arco de Baúlhe, principalmente porque os seus habitantes adoram estacionar em segunda fila!!
Como somos um país muito rico e com dinheiro à farta vamos fazer uma variante milionária.
Qualquer semelhança entre isto e a extensão do túnel da Avenida Central em Braga é pura coincidência...
Ricardo, a comparação é boa, mas tens que ter em conta que no caso da variante de Santa Senhorinha, em Cabeceiras de Basto, há uma paisagem única que vai ser completamente destruida. Inutilmente.
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