Hoje, na Antena 1, celebra-se o Dia Mundial da Poesia com a leitura de poemas, ditos e escolhidos pela actriz Cármen Dolores.
00h07 – Sophia de Mello Breyner, Meio-dia
01h07 – Eugénio de Andrade, Ver Claro
02h07 – Alberto Caeiro, Aquela Senhora Tem um Piano
03h07 – Carlos Queiroz, Ex Libris
04h07 – João José Cochofel
05h07 – Sebastião da Gama, Poesia
06h07 – Maria Teresa Horta, Minha Mãe Meu Amor
07h07 – Alberto Caeiro, O Meu Olhar
08h07 – Teresa Rita Lopes, Poesia à Vista
09h08 – José Gomes Ferreira, Vivam Apenas!
10h08 – Alexandre O’Neill, Os Atacadores
11h08 – Carlos Queiroz, Ex Libris
12h08 – Sophia de Mello Breyner, Meio-dia
13h08 – Maria Teresa Horta, Minha Mãe Meu Amor
14h08 – Sebastião da Gama, Poesia
15h08 – Alberto Caeiro, O Meu Olhar
16h08 – José Gomes Ferreira, Vivam Apenas!
17h08 – João José Cochofel
18h08 – Teresa Rita Lopes, Poesia à Vista
19h08 – Alberto Caeiro, Aquela Senhora Tem um Piano
20h08 – Eugénio de Andrade, Ver Claro
21 março 2008
Dia Mundial da Poesia
Posted by
Francisco Rodrigues
at
11:54
0
teorias
Labels: língua portuguesa, poesia
04 outubro 2007
De Moel
São Pedro de Moel, Marinha Grande
Cantares dos búzios
Ai ondas do mar, ai ondas,
ò jardins das alvas flores,
sobre vós, ondas, ai ondas,
suspiram os meus amores.
No fundo dos búzios canta
o mar que chora a cantar
ó mar que choras cantando,
eu canto e estou a chorar!
Ai ondas do mar, ai ondas,
eu bem vos quero lembrar:
« a minha alma é só de Deus
e o meu corpo da água do mar! »
Afonso Lopes Vieira
Posted by
Francisco Rodrigues
at
20:55
0
teorias
Labels: Afonso Lopes Vieira, poesia
25 junho 2007
Epitáfio decreto
Epitáfio decreto
(registo de esquecimento)
Esquece o nosso primeiro beijo
concentra-te só no último
Aquele que não chegamos a dar.
Turno último sem eperança
Ou promessa, só lembrança de algo mais
(que) solidão para dois.
Arrasta para fora da memória
A primeira palavra que
Te falei ao coração (e)
Recorda apenas o peso da última;
Nuvem negrume imposta à nossa vontade
Letra distraída, escrita à pressa
Na carne do (nosso) último momento,
Sem sentido, ou premissa, só lembrança de algo mais
(que) mentira para dois.
Gravado na pedra:
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
Fernando Ribeiro - Diálogo de Vultos - ediçoes quasi
24 maio 2007
Diálogo de Vultos
"Caros amigos/as:
Tenho o prazer de vos convidar para as sessões de autógrafos do meu novo livro de poemas Diálogo de Vultos:
2 Junho(SAB)- Feira do Livro de Lisboa, ao Parque Eduardo VII, pelas 18.30, pavilhão Edições Quasi (143)
3 Junho(DOM)- Feira do Livro do Porto, Palácio de Cristal, pelas 17.00, na tenda exterior (sessão conjunta com Adolfo Luxúria Canibal)
As apresentações oficias do livro serão marcadas em breve para as lojas FNAC.
Obrigado, divulguem e apareçam!
Fernando"
in Cofre Aberto
Diálogo de vultos
Deita-te nua de ti
No mármore frio do meu corpo.
Teus olhos fechados sobre o eclipse dos meus.
Seca os teus lábios
Na feridas dos meus
E deixa-te estar quieta:
Até estas palavras passarem,
Até às sombras se calarem
E o nosso amor silenciar de vez
Este diálogo de vultos.
Posted by
Francisco Rodrigues
at
23:54
2
teorias
Labels: fernando ribeiro, poesia
23 março 2007
Descrição do Martírio
lançaram-no ao chão e as lâminas. cortaram-lhe os braços
e, depois, as pernas. arrancaram-lhe os braços e as pernas
do corpo. sim, o sangue.
deixaram-no sozinho e o corpo. lentamente apodreceu devagar
a pele e a carne a apodrecerem diante das criânças e da inocência.
a carne podre até aos ossos.
o martírio foi quando ela partiu. ele olhou para ela e não
conseguiu acenar, não conseguiu dizer palavras impossíveis
como a palavra adeus.
José Luís Peixoto - A Casa, a Escuridão - (Temas e Debates)
Posted by
Francisco Rodrigues
at
00:31
1 teorias
Labels: jose luis peixoto, literatura, poesia